Olá comunidade, neste sábado dia 27 de outubro será realizada mais duas belas sessões do cineclube 1ª Estação no auditório da Casa Brasil de Santarém. O foco principal a ser debatido na roda de conversa após as exibições dos filmes será, meio ambiente. Perante a curadoria dos filmes, feita pela equipe e colaboradores da Unidade, as duas sessões serão feitas pelos filmes:
1ª Sessão: O Grande Urso
Horário: 15hs
2ª Sessão: Amazônia em Chamas
Horário: 18hs
Participe garantindo seu ingresso grátis na unidade com membros da equipe CBS. Enfatizamos também as regrinhas de etiquetas em relação aos horários dos filmes repassados acima. O cineclubista(participante) deverá chegar com antecedência no horário, caso não o mesmo terá 15 min estourados para entrar a tempo na sessão. Bom filme à tod@s!
Olá gente! Hoje, dia 25 de agosto estaremos realizando mais uma vez na Casa Brasil de Santarém, o Cineclube 1ª Estação, contendo 2 sessões:
1ª Sessão: Os Substitutos
Horário: 15hs
2ª Sessão: Duro de Matar 4.0
Horário: 18hs
Local: Av. Fernando Guilhon Nº 12, bairro: Santarenzinho – (Auditório da Unidade)
O cineclube vêm com o propósito de somar dentro da cultura digital mais um mecanismo de cidadania, o mesmo acontece aqui na unidade em todo ultimo sábados de cada mês, contendo uma curadoria de filmes que possam ser trabalhados nas rodas de conversas que acontecem após a exebição dos filmes.
O acontecimento da Pré-Jornada de Cineclubes marcou claramente um momento especial do cineclubismo brasileiro contemporâneo. Este evento foi realizado nos dias 2 e 3 de julho em Santa Maria – RS e contou com a participação de 25 representantes de cineclubes do país. Neste encontro, aconteceu a posse oficial dos conselheiros do Conselho Nacional de Cineclube – CNC, sendo que em seguida, se reuniram em uma sala onde puderam realizar seus trabalhos coletivos, como receber, analisar e dar parecer sobre o Relatório de Atividades da Diretoria do CNC e sobre o balancete financeiro demonstrativo das despesas deste, depois convocou membros da diretoria executiva para esclarecimentos maiores dos documentos.
A reunião dos delegados foi bastante produtiva, ainda que em curto tempo, direcionado pelo presidente Vicente Ponzzodo – SC e secretária Carolina Paraguassú – GO, escolhidos neste primeiro encontro. Paralelamente a essa ação, acontecia a apresentação das atividades das secretarias regionais do CNC, onde este evento foi transmitido on-line, para que outros cineclubistas do Brasil pudessem participar e interagir nas discussões. O próximo encontro dos componentes do conselho de Representantes será na 29ª Jornada de Cineclube, que acontecerá na Bahia, em março de 2013.
Pará em cena na Pré-Jornada
O estado do Pará tem a segunda maior representação cineclubistas no Brasil no CNC, com 46 cines filiados, ficando apenas atrás da Bahia, com 89. Devido a sua dimensão geográfica da Amazônia, as eleições para representantes do conselho CNC aconteceu numa inédita votação em assembléia virtual, com a soma de 4 representantes eleitos por base territorial, com um mandato de um ano. Entre eles estão: Oneide Rodrigues – (Cine Nangetu) – Belém, Pedro André (Cine Amoraim II) – Paragominas, Ivan Meireles (Cineclube AGAM) – Paraupebas e Adriane Gama (Cineclube 1ª Estação) – Santarém, os quais contribuíram muito com o sucesso da pré-jornada.
Segundo a coordenadora do 1ª Estação, Adriane Gama, uma das conselheiras do CNC, “este encontro serviu para consolidar as propostas e novas ideias apresentadas para a próxima jornada cineclubista, além de contribuir com a organização e atuação do CNC neste ano”. Conclui a cineclubista de Santarém.
Entre os dias 28 a 31 de abril, aconteceu mais uma realização audiovisual da parceria entre o cineclube Primeira Estação da CBS e o V Salão do Livro, com a participação super especial dos alunos do ensino fundamental da escola municipal Fernando Guilhon, no bairro do Maracanã. O encontro cineclubista abordou a linguagem cinematográfica de forma lúdica e educativa, conduzida pela animada turma do teatro Manatee, equipe e colaboradores da Unidade. Este evento ainda contou com a presença da cineasta paraense Zienhe Castro e do produtor Manoel que acompanharam as atividades de cineclube.
A cidade de Santarém, do oeste do Pará, está recebendo o V Salão do Livro da região do Baixo Amazonas. A extensa programação cultural leva ao município atividades como cursos, palestras e oficinas de capacitação, no período de 26 de maio a 3 de junho. O salão está sendo realizado no Parque da Cidade Pérola do Tapajós, com entrada gratuita.
O evento, que é uma iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), em parceria com a Prefeitura e a Secretaria de Cultura de Santarém, é parte integrante da Feira Pan-Amazônica do Livro. O tema do V Salão envolve a literatura e sua relação com a arte e a educação. Mas os assuntos debatidos durante as atividades devem focar a ecologia e o meio ambiente. Este ano, o Salão do Livro homenageia Portugal, assim como a Feira Pan-Amazônica, e tem como patrono o maestro Wilson Dias da Fonseca. “Mestre Izoca”, como era conhecido, se ainda estivesse vivo, comemoraria em 2012, seu centenário de nascimento. O músico santareno é um dos maiores compositores do estado do Pará.
A Casa Brasil de Santarém é uma das parceiras sócio-digitais, como braço cultural do Salão do Livro que por sua vez, participa desse evento pela quarta vez, trazendo encontros cineclubistas com exibição de curtas animados nacionais voltados para as crianças das escolas municipais da Grande Área do Santarenzinho e do Maracanã, que está sendo realizados no auditório da Unidade, pela manhã e à tarde, nos dias 28 à 31 de maio.
Nas sessões teremos os seguintes filmes:
O divino de repente
Carregadoras de sonhos
Naiá e a lua
Ernesto no país do futebol
Vela ao crucificado
Terra da lua partida
Matinta
Camisa de Onze Varas
Sintam-se convidados e venham prestigiar as nossas sessões, que acontecerão nos seguintes dias e horários:
Programação:
Dia 28 / 05/ 2012
Manhã: 09:00h Tarde: 15:00h
Dia 29 / 05 / 2012
Manhã: 09:00h Tarde: 15:00h
Dia 30 / 05 / 2012
Manhã: 09:00h Tarde: 15:00h
Dia 31 / 05 / 2012
Manhã: 09:00h Tarde: 15:00h
E só relembrando que a apresentação do espetáculo teatral Manatee da CBS, se apresentará no palco principal do Salão do livro, no parque da cidade, no dia 2 de junho, às 19:30h com a peça “A cidade das águas puras – A aventura continua”. Nos encontramos lá.
Já é neste sábado, dia 26 de maio, mais uma sessão de cineclube no auditório da Casa Brasil de Santarém! Dessa vez estaremos passando duas obras brasileiras, para a 1ª sessão teremos o filme “Rio”, do diretor Carlos Saldanha, que iniciará às 15h, no auditório da Unidade Casa Brasil de Santarém. Nesta animação, vamos ver que o paraíso da liberdade conduzido pela natureza é devastado pela mão humana e sua ganância. Pássaros são aprisionados e vendidos para outros países, entre eles o protagonista Blu. O filhote de uma rara espécie de arara azul, que crescerá bem longe dali, na fria Minnesota, sob o olhar atento e carinhoso de Linda. Com um detalhe extra: sem saber voar.
Já na 2ª sessão, teremos um filme documentário que marca um novo rumo ao resíduo sólido. Estamos falando do Filme “Lixo Extraordinário”, da diretora Lucy Walker, este vem nos falar da relação do Artista plástico Vik Muniz que decidiu então, explorar as possibilidades do Jardim Gramacho, bairro do município Duque de Caxias, região metropolitana do Rio de Janeiro, que abriga o maior aterro sanitário da América Latina. Seu objetivo era fotografar cenas do lixão e reconstruí-las com o material reciclado coletado pelos catadores. Ele só não imaginava que acabaria se envolvendo tanto com a comunidade local. Este será às 18h.
Venha e participe !!! Entrada livre! Aproveite para conhecer as dicas de etiqueta do Cineclube Primeira Estação abaixo:
Neste último sábado aconteceu mais uma sessão do Cineclube 1ª Estação, na Unidade Casa Brasil, com dois filmes clássicos. Na primeira sessão prestigiamos o filme “O Grande Ditador”, de Charles Chaplin de 1940, onde ele interpreta ao mesmo tempo um ditador com referências a Hitler, e um barbeiro, humilde e de bom coração. Por virtude do destino, o judeu, é amigo de general do exercito de Hitler, e nos dá uma lição de vida para todos nós, de como deve ser uma vida sem racismo, onde o ser humano será visto não como uma maquina de guerra mas como “Ser Humano”, onde a cordialidade, o companheirismo, a igualdade racial e religiosa é soberana. O filme foi muito bom, nesta sessão contamos com a participação de mais de 80 pessoas, o auditório ficou lotado, e todos se divertiram e ficaram atentos como os personagem, de forma bem cômica, mostra como devemos ser para com o próximo, que é nosso irmão, onde o amor deve prevalecer diante de tanta injustiça e desigualdade.
Na segunda sessão, assistimos o filme “O Conde de Monte Cristo” mais que uma obra de arte, este vindo da inspiração do escritor Alexandre Dumas, que escreveu um livro em 1844, falando da história de um jovem que foi injustiçado, preso, humilhado e sofreu muito por um crime não cometido. Sua sede é de vingança, ele conhece um mestre onde este lhe ensina como deve agir diante de tal injustiça. Neste segundo tempo, teve a participação de mais de 50 pessoas onde as mesmas viram que no mundo atual, nos deparamos com vários acontecimentos semelhantes, onde a injustiça, a impunidade, e a inveja do próximo podem parecem prevalecer, até certo ponto e momento. Esse filme vem nos mostrar que devemos sim ter um mundo de igualdade e de pessoas que sejam sábias e usam a sua sabedoria para o bem. Em um dos trechos do filme, o personagem fala algo super marcante para quem o assistiu: “Podem tirar a sua Liberdade mas a sua sabedoria não”. Está frase, foi o ponto mais bem abordado pelas pessoas presentes na roda de conversa, diálogo aberto, que teve no final do filme. Podem tirar tudo de você, mas a sabedoria não se tira, ela se conquista e deve ser repassada para as demais pessoas.
Você que ainda não participou, não fique triste, lhe esperamos na próxima sessão do Cineclubismo da Casa Brasil de Santarém, que acontecerá no dia 28 de abril. Até lá!
Já neste sábado, teremos mais uma sessão de cineclube na Casa Brasil de Santarém, e dessa vez o cineclube 1ª Estação apresenta, na primeira sessão o filme “O Garoto” de Charles Chaplin, 1921. Uma das obras-primas do diretor Chaplin, nesta trama, ele vem nos mostrar o amor entre pai e filho, e sobre a mãe a procura de seu filho. Já na segunda sessão teremos o consagrado filme Matrix 1, do diretor Andy Wachowski e Larry Wachowski, o qual vem nos falar da concepção que os seres humanos estão cada dia mais sendo manipulado pelo sistema através da tecnologia.
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Primeira sessão, será às 15 h e a segunda, a partir das 18 h, livre para todas as idades e o ingresso grátis. Venha e garanta seu lugar em uma das sessões. Contamos com você!
Foram realizadas nos dias 22 e 23 de fevereiro as aulas inaugurais dos cursos digitais da 11ª temporada, alunos estavam ansiosos em participar dessa grande temporada que terá duração de 4 meses com diversas atividades, tais como oficinas, palestras, rodas de conversas, campanhas ambientais, danças, teatro e outros.
Alunos assistiram um vídeo sobre o Projeto piloto da Casa Brasil. Os coordenadores dos Módulos da Unidade falaram sobre as atividades desenvolvidas nos mesmos. Foram apresentados os monitores dos cursos digitais e não esquecendo de apresentar também os colaboradores intelectuais que com certeza fazem a total diferença na sala de aula. De maneira dinâmica foi apresentado o histórico da Casa Brasil, ações de cineclube, campanha ambiental “Copo Livre”, e a metodologia puraqueana, baseada em Paulo Freire.
Equipe e Colaboradores Intelectuais da CBS parabeniza com boas vindas tod@s os 215 alunos que compareceram na aula inaugural.
Alunos participando da aula inaugural da 11ª temporada
A Casa Brasil de Santarém orgulhosamente retoma suas atividades sócio-digitais em 2012 com a 7ª Formação dos Colaboradores Intelectuais da Unidade, e neste mês de janeiro, aproveita a oportunidade especial também para reabrir as portas do Cineclube 1ª Estação para a comunidade em geral, dando continuidade às ações cineclubistas através da democratização da linguagem cinematográfica, com exibições de filmes e diálogos coletivos após cada sessão.
O Cineclube 1ª Estação faz parte da PARACINE – Federação Paraense de Cineclube e do CNC – Conselho Nacional de Cineclube. As super sessões acontecem periodicamente no último sábado de cada mês, no auditório da Casa Brasil de Santarém. Neste ano, vamos realizar várias encontros cineclubistas especiais em parceria com outras instituições da cidade.
O primeiro encontro acontece amanhã, apresentando mais uma obra prima da 7ª arte, com o filme “O Som do Coração” (2007), de Kirsten Sheridan, um drama que conta a história de um romance fortuito de um jovem casal, que resulta no nascimento de um menino. Separado dos pais, e com um talento excepcional para a música, ele cresce em um orfanato, sonhando sempre em conhecê-los. Essa premissa é o ponto de partida para uma jornada ao mundo das emoções. Fascinado por todo tipo de som e música, ele acredita piamente que seus pais ainda voltarão para buscá-lo, ainda que não exista nenhum motivo concreto para tanta fé.
Programação do Cineclube 1ª Estação:
Sábado – 28 de janeiro de 2012
Filme: O Som do Coração (2007), de Kirsten Sheridan
Gênero: Drama
Hora: 17h
Local: Auditório da Unidade Casa Brasil de Santarém
Rod. Fernando Guilhon, 12 – Santarenzinho, próximo da primeira rotatória, na frente do posto de gasolina São João e da igreja Universal.
Público Livre
Participe, a entrada é gratuita!
Aproveite agora para conhecer algumas dicas de etiquetas sociais de cineclube da Casa Brasil, neste link abaixo:
Já é neste sábado que o Cineclube apresenta mais uma obra prima das telonas do diretor Kirsten Sheridan com o filme “O Som do Coração” um drama que fala de uma historia de Um casal se encontra e, deste romance fortuito de apenas uma noite, nasce um menino. Separado dos pais, ele cresce em um orfanato, sonhando em conhecê-los. Para isso, o garoto faz uso de seu excepcional talento musical. Essa premissa é o ponto de partida para uma jornada ao mundo das emoções. A história fala de Evan (o expressivo Freddie Highmore, da nova versão de A Fantástica Fábrica de Chocolate), um garoto órfão que irrita seus colegas de orfanato com seu alto astral e otimismo. Fascinado por todo e qualquer tipo de som e música, ele acredita piamente que seus pais ainda voltarão para buscá-lo, ainda que não exista nenhum motivo concreto para tanta fé.
Tendo inicio as 17:00h no auditório da Unidade Casa Brasil de Santarém desde já contamos com todos.
Olá cibernautas! A 10ª Turma da Casa Brasil de Santarém teve vários momentos nesta última temporada, como no curso de vídeo, onde os alunos elaboraram um vídeo utilizando a técnica de Stop Motion e Câmera na mão. Toda essa prática foi resultado das aulas que falaram sobre a historia da comunicação, enquadramentos, roteiro, captura de imagem e edição e finalização. E como resultado, foi gerado quatro belos vídeos que mostram um pouco da cidade de Santarém e suas peculiaridades, essa produções também contou com a participação dos projetos pilotos que são o MID(Melhor Idade Digital) com senhor@s da 3ª idade, que compartilham suas experiências de vida e Curumim Digital, com crianças de 11 anos que translocaram sua inocência nas telonas. Todos eles foras elaborados e editados em ferramentas digitais Livres, como o GIMP (Editor de imagens) e Cinelerra (Editor de vídeo) do GNU/LINUX.
A abertura da II JOPACINE – Jornada Paraense de Cineclube, aconteceu no dia 8 de dezembro de 2011, no município de Parauapebas – Carajás com a presença de representantes de cineclubistas de vários municípios do Pará e da Paracine – Federação Paraense de Cineclubes. Paralelamente a Jornada, acontecia o evento audiovisual Curtas Carajás e a Mostra Bruno de Assis, uma especial homenagem ao documentarista da ABCeD – Pará. Foram dois dias de debates intensos sobre esse movimento, com a finalidade de fortalecer a importância política e de trabalho cineclubista, através do referendo das propostas aprovadas em todos os Diálogos cineclubistas, realizados entre as duas jornadas, efetivar a regulação institucional da Paracine, além de referendar as propostas aprovadas pelo Conselho Nacional de Cineclubes, na Jornada nacional em Moreno – Pernambuco, 2010.
Após a dinâmica da apresentação dos participantes, houve a leitura e aprovação do regimento interno mediado pelo ativista Francisco Weyl. Grupos de trabalhos foram realizados e discutidas as questões quanto a novas janelas e fronteiras que envolvam temas geradores como por exemplo, cultura digital, software livre e educação realizadas nos Diálogos, sendo parte aprovada do regime. Foi feita também uma avaliação quanto aos novos representantes de cineclubes na sua diretoria, das disposições transitórias e uma consulta pública on-line para garantir a participação de todos que ficaram impossibilitados de participar.
O documentarista do ABDeC, Afonso Galindo contribuiu neste II JOPACINE, enfatizando a importância da Paracine ter um histórico e memória cineclubista do Pará, reconhecidos nos documentos produzidos e apoiados no CNC, e que se use mecanismo de acesso on-line na amazônia ou pelo menos que exista uma outra alternativa dessa origem. Aliás, este tema foi especial nesta Jornada, com abordagem sobre a situação das ações cineclubistas na Amazônia, quanto ao direito da banda larga de internet na região, bem como de se criar alternativas de políticas públicas de promover e contribuir com as ações cineclubistas no norte. Foi sugerido também, uma proposta de conteúdo de produção audiovisual para fazer essa circulação de exibição de cineclubismo de forma oficial. Inclusive, foi apresentado a proposta lançada para a cinemateca de que se garanta um indicativo de 10%, para as obras paraenses, cuja biblioteca de acervos audiovisuais, por ser um banco de dados de produções dos municípios, possa também divulgá-las também para outras federações.
“O movimento cineclubista é da sociedade”, disse o cineclubista Francisco Weyl, na II JOPACINE. No entanto, afirmava ao mesmo tempo, que a atual sociedade se encontrava em crise de diversidade, com um sistema de economia defasado, em um momento histórico de separação do Pará, que se dialoga um plebiscito, pelo sim ou pelo não, se fazia necessário uma grande mobilização do cineclubismo na região. A Jornada seguiu seu trajeto, com a leitura da Carta dos direitos do público na produção ao acesso audiovisual, do CNC. Após a leitura, houve a apresentação da nova chapa, composição da nova diretoria e estatuto da Federação, feita pelo ex-presidente da Paracine Chico Weyl. Dani Franco – ABDeC, por sua vez, falou da questão do acervo e circulação de filmes dentro PARACINE.
Durante a II Jopacine, teve um momento exclusivo para debater sobre o FAAL (Forum Audiovisual Amazônia Legal), seus seminários, diretrizes e comissão executiva, que acontecerá em julho desse ano, no Maranhão. Vai ser uma junção da sociedade civil para cobrar dos governos, políticas públicas para este movimento. Haverá a realização de três seminários na primeira quinzena de março 2012, com grupos de trabalho em três cidades: Belém, Santarém e Parauapebas, com participação, inclusive, dos monitores dos Telecentros BR, elegendo-se para isso, uma comissão composta por Arthur Leandro, Afonso Gallindo e Mateus Moura.
Participação do Cineclube 1ª Estação da CBS
O cineclube 1ª Estação da Casa Brasil de Santarém estava bem representado na II JOPACINE, pela sua Coordenadora e ativista em software livre, Adriane Gama, sendo reeleita como Coordenadora de Integração Regional da PARACINE. “A responsabilidade aumenta nesta segunda gestão com mais experiência e mais disposição de contribuir com o engajamento do movimento cineclubista principalmente no sentido de buscar a interação colaborativa dos cineclubes na região, que por sua vez, se torna um grande desafio na construção coletiva da difusão audiovisual através do cineclube na gigante Amazônia”, ressalta a cineclubista.
A diversidade e a quebra de fronteiras foram os pontos fortes da II JOPACINE. Conheça agora a nova Diretoria Executiva da PARACINE para o biênio 2011/13. Boa sorte a todos e que seja uma nova etapa de muitas ações cineclubistas colaborativas, abertas e de cidadania na amazônia. Parabéns!!
Diretoria PARACINE 2011/13
Coordenador Geral – Maicon Meireles. Labirinto Cinema Clube Coordenador Administrativo – Francisco Weyl. Cineclube Amazonas D’Ouro Coordenador Financeiro Carlos Alessander – Cineclube Cavaleiros da Dama Coordenador de Comunicação – Ivan Oliveira – Cineclube AGAM Coordenadora de Integração Regional – Adriane Gama – Cineclube Primeira Estação Coordenador de Projetos – Mateus Moura – Cineclube da APJCC Coordenador de Educação e Formação – Kid Quaresma
Conselho Fiscal
Hélio Amorim – Cincelube Boca da Mata Arthur Leandro – Cineclube Nangetu Afonso Gallindo – Cineclube da Memória
Olá gente, já é neste sábado dia 29/10/2011 que irá acontecer no Auditório da Casa Brasil de Santarém, mais uma edição do Cineclube 1ª Estação. Agora mais centralizada no tema gerador que estamos utilizando nos módulos, que é o tema saúde.
A 1ª sessão será o filme As Múmias de Faraó, que mostra a aventura de uma jovem que parte em rumo ao Egito em busca da cura da doença de sua irmã, que pode estar na tumba secreta de um faraó. Ao retornar a Paris, percebe que a população local está em pânico, um ovo de pterrodáctilo, de milhões de anos, misteriosamente chocou no museu, o que faz com que a criatura alada ameace os habitantes da cidade. Além disso terá muitas outras coisas misteriosas para acontecer.
Já na 2ª sessão será o filme Saneamento Básico que falará de uma pequena vila de descendentes de colonos italianos localizada na serra gaúcha, reúnem-se para tomar providências a respeito da construção de uma fossa para tratamento do Esgoto.
As sessões irão ser realizadas nos respectivos horários:
1ª Sessão às 15:00 h
2ª Sessão às 18:00 h
Então, você que ficou curioso para saber o fim dessas duas histórias, sintam-se convidados e venham participar desse movimento cineclubista que a Casa Brasil repassa para alunos, amigos e comunidade geral.
“Cineclube é um movimento de intervenção social, de diálogo, de coletividade, muito diferente de um cinema comercial”, com essa frase de Francisco Weyl, Presidente da PARACINE – Federação Paraense de Cineclube, começou a oficina de cineclubismo, no último dia 31 de agosto, na sala Samaúma, IFPA, no III FASOL, reunindo vários cineclubistas regionais, ilustrando como plano de fundo, o texto produzido do cineclubista Felipe Macedo, que está disponível no wiki ou no site do CNC. Esta oficina de cineclube faz uma retrospectiva histórica desse movimento que se originou nos anos 20, século XX, na França. Surgindo no Brasil, em 1929, com o cineclube ChaplinClub, no Rio de Janeiro e que tem como cineclube mais antigo, o Cine Porto, localizado em Portugal.
Cineclube é uma associação sem fins lucrativos que estimula seus membros a ver, discutir e refletir sobre o cinema. A ideia então é desconstruir algo que já está formado no cinema atual, a qual as pessoas podem alavancar uma revolução cineclubista na amazônia. Cineastas como Glauber Rocha, Cacá Diegues, Jean-Luc Godard e Win Enders, foram citados neste encontro, revelando sua essência cinematográfica através dos seus filmes, democratizando o conteúdo dessa linguagem, tornando-a mais aberta e popular. Quanto mais as pessoas se juntam para ver um bom filme e finaliza com uma boa roda de conversa, o cineclube acontece, muitas vezes, até mesmo sem perceber que elas estão praticando cineclubismo.
Interagindo com esse assunto, Chico Weyl apresentou as 3 leis sagradas do cineclubismo: Cineclube não tem fins lucrativos. O cineclube tem uma estrutura democrática. O cineclube tem um compromisso cultural e ético. Para a cineclubista Adriane Gama, Coordenadora do Cine 1ª Estação, da Casa Brasil de Santarém, disse que “a função do Cineclube além do dialogar e de permitir o acesso a filmes, é contribuir com a produção coletiva, usando criatividade e e se apropriando de ferramentas digitais livres que se tornam de fato, ferramentas de transformação social. No final deste encontro, Arthur Leandro, Diretor Regional do Norte do CNC e do Cineclube Rede [Aparelho] falou da importância de se criar espaços democráticos que utilizem o cinema como forma de conhecimento que se aprende e constrói coletivamente, “Uma oficina de cineclube é uma roda de fazer junto”. Agora é com você: Que tal formar um cineclube na sua comunidade?
Artigo extraído originalmente do blog Telecentros BR – Pólo Norte
A tutora do programa Telecentros.BR, Adriane Gama, que também é ativista de software livre, vai estar à frente da OFICINA e dos DIÁ-LOGOS CINECLUBISTAS, que rolam, respectivamente, dias 31 de agosto (das 14H às 18H) e dia 2 de setembro (das 9H às 13H), no campus do IFPa, em Santarém. Coordenadora de articulação regional da PARACINE – Federação Paraense de Cineclubes, Adriane toca o Cineclube da CASA BRASIL, da qual é coordenadora, além de ser uma das principais articuladoras do CINE PURAQUÉ e de estimular os monitores do Telecentros.BR de Santarém a desenvolverem atividades cineclubistas.
Ela afirma que trabalha forte com cineclubes porque acredita na possibilidade de democratização da linguagem cinematográfica, motivo pela qual ela convida pessoas para as sessões que dinamiza. “O cineclube é uma forma de mudar a consciência critica das pessoas, quem tem este conhecimento vai longe, quando eu falo com as pessoas sobre estas ações, sinto que elas estão empolgadas para participar, seja do diálogo, seja do cineclube, que é uma ação colaborativa transformadora.
DIÁLOGOS – Os Diá-logos CINECLUBISTAS, que são experiências promovidas com parceiros artísticos, culturais e sociais, sob responsabilidade da PARACINE – Federação Paraense de Cineclubes, em parceria com o programa nacional de inclusão digital Telecentros.BR. Dessa vez, entretanto, dentro do FASOL – Fórum Amazônico de Software Livre, e com apoio da ONG Puraqué e projeto Network HACK-LAB. A experiência garante ampla participação democrática de pessoas, grupos, coletivos, entidades, instituições e empresas que desenvolvem ações cineclubistas e/ou que realizam, produzem, pesquisam cinema e o audiovisual em geral, nas reflexões, formulações de pensamentos e proposições de projetos, programas e ações de natureza cineclubista.
Serviço
OFICINA DE CINECLUBISMO. Dia 31 de agosto, das 14H às 18H.
DIÁLOGOS CINELCUBISTAS. Dia 2 de setembro. Das 9H às 12H. Local. IFPa, Santarém, Pará.
Realização: PARACINE. PARCERIA: Telecentros.BR + FASOL + Network HACK-LAB + Puraqué. Coordenação: Adriane Gama, Arthur Leandro, Francisco Weyl.
Nesta terça-feira dia 09, tivemos a mais uma sessão de cineclube no Coletivo Puraqué ,com a participação de varias pessoas que morram ao redores da Casa Puraqué, como o presidente do Sindicato dos trabalhadores Rurais de Santarém o sr. Raimundo Mesquita, e tivemos duas produções Brasileiras, uma feita pelo Coletivo Puraqué que fala da Comunidade Ribeirinha de Capixauã no rio Tapajós, e a outra fala da luta de trabalhadores rurais do Ceará contra grande plantações de grãos, e a valorização dos plantios de formas ordenada. O filme fala de uma viagem de um casal de agricultores que usam bicicletas para sair de sua terra natal que é o Ceará-Brasil, e vão até Buenos Aires na argentina, e na sua trajetória passam por várias comunidade tradicionais e absorvem vários conhecimentos de plantio da produção de grãos.
Homenagem ao gênio do cinema novo, pelo 30 anos de sua morte, com projeção do filme CLARO, dia 22 de agosto, 19h, na Praça Tancredo Neves, Marambaia, em Belém. Uma realização: CINECLUBE AMAZONAS DOURO, com apoio: MOCULMA + TELA DE RUA + CINEMA DE RUA + APARELHO REDE + RESISTÊNCIA MARAJOARA + APJCC + PARACINE + CNC+CLARO, de Glauber Rocha.
“Uma visão brasileira de Roma. Ou melhor, um depoimento do colonizado sobre a terra da colonização.” Tendo Roma como cenário e a cultura romana como alvo, Claro não tem um enredo narrativo e uma estrutura tradicional, misturando ópera (sobretudo a partir da trilha musical que reúne Bellini e Villa-Lobos), documentário, filme-testemunho e ensaio. A presença no elenco do instigante realizador italiano Carmelo Bene e da atriz francesa Juliet Berto valorizam um filme irreverente, provocativo, um dos mais autorais de Glauber e onde sua assinatura indelével se corporifica em cada plano. Vamos conferir uma entrevista com Glauber Rocha, no Paese Sera, Roma, edição de 23/jul./1975, sobre o filme.
Por que este título?
Porque queria ver claro nas contradições da sociedade capitalista de nosso tempo.
Você está seguro de que esta clareza será transmitida também aos espectadores?
Não sou profeta. Creio honestamente ter feito um filme sem ambiguidades, quero dizer não ambíguo sobre o plano político. Por exemplo, parece-me bastante claro o momento em que, na conclusão do filme, a gente pobre ocupa literalmente a tela: o povo deve ocupar o espaço que lhe foi arrancado em séculos de repressão. Quanto a minha relação com o público, posso dizer que não tenho mesmo uma visão paternalista de espectador. A minha, pelo contrário, é também uma obra aberta, que deixa amplo espaço à livre interpretação, mas, repito, sem nunca ser ambíguo.
Diga alguma coisa sobre a protagonista feminina e sobre o significado da sequência inicial.
A protagonista é também um mito, um mito que atravessa o filme: poderia ser o mito da inocência, da ingenuidade em relação com o mundo hostil, repressivo. O diálogo musical do início, entre a moça e a voz fora do campo, é uma espécie de exorcismo, um fato ritual, um batepronto entre passado e presente, entre angústia e esperança. É também um modo de combater a neurose que creio ser um produto típico do sistema capitalista.
Título Original: Claro.Ficção, longa-metragem, colorido (Eastmancolor), 3.000 metros, 110 minutos. Roma, Itália, 1975. Companhia produtora: DPT-SPA; Produtor: Alberto Marucchi; Coprodutor: Marco Tamburella; Diretor de produção:Ugo Persichetti Auteri; Produtores executivos: Giacomo Lova e Loya Telli; Direção: Glauber Rocha; Assistente de direção: Anna Carini; Diretor de fotografia: Mario Gianni; Técnicos de som: Manlio e Davide Magara; Música: Samba de Roda, Maculelê, Bella Ciao, Casta Diva, Internazionale Bandiera Rossa, Villa-Lobos, Vivaldi (As 4 Estações), João de Barro (Primavera no Rio), J. Flores e M. O. Guerreiro (Índia, versão de José Fortuna, cantada por Gal Costa). Elenco: Juliet Berto, Mackay, Luis Maria Olmedo (“El Cachorro”), Tony Scott, Jirges Ristum, Luis Waldor, Betina Best, Yvone Taylor, Francesco Serrao, Anna Carini, Jarine Janet, Luciana Liquori, Peter Adarire, Glauber Rocha, Carmelo Bene, o povo de Roma.
“Se você achasse algo da sua infância que você guardava como tesouro, como se sentiria?”
É a partir do embalo dessa forte indagação que este filme do gênero comédia romântica gira em torno da personagem principal da trama, uma bela jovem chamada Amélie Poulain (Audrey Tatou), cuja infância foi muito solitária, devido seus pais neuróticos acreditarem que ela sofria de problemas cardíacos, passando então a crescer longe do convívio de todos e encontra em sua imaginação um conforto para seu isolamento. Com um voyeurismo forçado e a morte precoce da mãe, Amélie vai construindo uma personalidade de quem acredita que a vida é só observar os outros. Já adulta, a garçonete Amélie vive uma cotidiana vida parisiense até o dia em que descobre acidentalmente escondido no rodapé do seu banheiro, uma caixinha com brinquedos e fotografia do antigo morador da residência. E por um impulso maior, passa a procurar o dono desse achado para devolvê-lo. O tesouro que estava ali guardado será o responsável pela mudança da vida de Amélie, revendo completamente a sua forma de ver o mundo e de se relacionar com as outras pessoas, transformando-a numa espécie de heroína, cujo único poder é ajudar as vidas das que a rodeiam. Nesse tempo, ela ainda tenta adiar o encontro com aquele que pode vir a ser o homem de sua vida.
Em “O Fabuloso destino de Amélie Poulain”(França, 2001), com a direção de Jean-Pierre Jeunet, um clima de ares franceses se espalha neste mês pelo cineclube 1ª Estação, da Casa Brasil de Santarém, com cenas iniciais de Amélie criança brincando com as coisas peculiares do dia a dia. Um filme com um formato diferente dos que vemos em cartaz nos cinemas. Particular até na forma de apresentar seus personagens, com jeito curioso o filme traz várias lições valiosas quando se trata de relações humanas, tendo a simplicidade de ser inocente mesmo quando fala de orgasmo ou quando insinua uma cena de sexo no banheiro. Uma fábula contemporânea, que se utiliza de efeitos mágicos,para demonstrar detalhes da existência humana, através da fantasia, abordando relações e comportamentos comuns entre as pessoas. Uma festa para os olhos com cores fortes, em especial o verde e vermelho, a mistura ideal de quente e frio.
Direção de arte primorosa de Jeunet, uma edição ágil, fotografia que realça a beleza de Audrey Tatou e com uma trilha sonora encantadora composta por Yann Tiersen dão um charme todo especial a este filme que transfere ao espectador um sentimento de nostalgia e paz de espírito. Um romance de uma singeleza que comove e apaixona. Não tem como não ficar hipnotizado pelos olhos de Amélie e pelo seu crescimento como ser humano. O roteiro foi escrito quase como um conto de fadas com direito a voz melodiosa de um narrador em off que vai pontilhando cada descoberta da personagem até o fim da história. Amélie Poulain é um filme sobre criatividade, é uma história sobre tentar fazer a vida diferente nas pequenas coisas e transformar a vida dos outros com pequenos gestos. Deixe-se levar pelo sorriso de Amélie e também se apaixone por esta fabulosa arte cinematográfica.
Agenda Cineclube 1 Estação do mês de julho:
Sessão única: Filme: “O Fabuloso destino de Amélie Poulain” (França, 2001) Original: Le Fabuleux Destin d’Amélie Poulain
O Cineclube 1ª Estação deste mês entra em cena com muito movimento e canção que só o cinema sabe traduzir, de forma mágica, para os amantes da 7ª arte. Os filmes da vez, são duas obras cinematográficas de gêneros bem peculiar: musical e faroeste. A novidade neste cineclube são os novos horários das super sessões: 15h e 18h, uma hora mais cedo para curtir melhor as rodas de conversas que acontecem sempre após cada exibição. Então, vamos ao que interessa, comentar os filmes em destaque, respectivamente: “O mágico de Oz”, de Victor Fleming e “O assassinato de Jesse James pelo covarde Robert Ford”, do diretor e roteirista neozeolandês Andrew Dominik.
“Não há lugar melhor como o nosso lar” – Dorothy
A primeira sessão apresenta um dos mais belos clássicos do cinema mundial, trata-se do irradiante musical “O Mágico de Oz” (1939). Baseado no livro infantil escrito por L. Frank Baum em 1900, é uma das mais conhecidas versões cinematográficas de todos os tempos, estrelando Judy Garland como Dorothy. Este filme conta a história de aventuras de uma garota que foi transportada por um tornado para um estranho mundo mágico de bruxas, leões covardes, espantalhos falantes, homem de lata e de muito mais. A cenografia, figurinos, iluminação e trilha musical foram produzidos dentro do que havia de mais moderno e avançado na indústria cinematográfica daquela época. O Mágico de Oz fez um uso revolucionário das primeiras experiências com a técnica technicolor, como foi mostrado nas sequências no Kansas que tinham tons em preto-e-branco, enquanto as cenas em Oz recebiam as cores vibrantes do Technicolor.
Depois de 72 anos, esse belo filme ainda é capaz de despertar em cada um de nós, interesse maior pela fantasia e por sonhos em que vivem fadas, bruxas, animais que falam e mágicos poderosos. Pois vivemos numa realidade, muitas vezes, cruel que tenta nos roubar a possibilidade da utopia e da imaginação, assim com a amizade e amor familiar. As pessoas atualmente vivem e visualizam situações de violência na televisão, por exemplo, todos os dias. E mais do que isso, esta obra mostra através dos seus célebres personagens, as virtudes mais profundas e verdadeiras que todos nós podemos ter e colocá-los para cima, como a nossa auto-estima. “O Mágico de Óz” consagra-se como uma dessas portas de entrada que nos transporta para um outro mundo, onde a maldade, o ódio e a descrença na humanidade são deixadas para trás. Essa é a magia do cinema, o qual em grande parte nos supre essa necessidade, felizmente, através da arte, inteligência humana e grandes histórias. E se quisermos, está bem ao nosso alcance, basta nos esforçarmos para chegar lá, além do arco-íris.
“Você quer se parecer comigo ou você quer ser eu?” – Jesse James
O gênero faroeste toma conta da segunda sessão, exibindo a história da morte de Jesse James (Brad Pitt), um lendário fora da lei, líder de gangues no velho-oeste americano, admirado por muitos e odiado por outros. Seu assassinato se deu pelo despercebido Robert Ford (Casey Affleck), 19 anos, que passou a infância lendo relatos exagerados das proezas do pistoleiro. Fã devoto, acreditava ser destinado a substituir seu grande ídolo, se infiltrando como membro da gangue de Jesse, atira em suas costas para receber uma recompensa também almejada por vários ávidos inimigos.
Neste longa-metragem de Dominik, que dispensa o clichê western deste gênero como a ação física, se preocupa apenas em capturar as emoções de seus dois protagonistas. Com uma fotografia que abusa de lentes grande-angulares para capturar belíssimas paisagens naturais, mostra a passagem complexa de um homem que após 12 anos de assaltos espetaculares, pressente o cerco se fechar aos poucos, o qual exausto e doente, Jesse compreende aos poucos que não tem como evitar um encontro desagradável com o destino. Naquele momento, o pistoleiro já compreendia que escapar de um atentado não significaria muito. Haveria outros “Bob Ford”. O status de lenda viva só lhe daria sossego após a morte.
Nesta semana, ingressos grátis disponíveis para a comunidade, na sede da Casa Brasil de Santarém, no horário comercial. Venha participar!
Confira a programação do Cineclube 1ª Estação:
1ª sessão: 15h (30 de abril de 2011)
Filme: O Mágico de Óz, EUA, 1939
Direção de Victor Fleming
Elenco: Judy Garland, Ray Bolger, Jack Haley, Bert Lahr, Frank Morgan,
Billie Burke, Margareth Hamilton, Charley Grapewin, Clara Blandick.
Duração/Gênero:- 101 min., Musical
Local: Auditório da Casa Brasil de Santarém
End: Rod. Fernando Guilhon, 12 – Santarenzinho (próximo a primeira rotatória e do posto São João)
2ª sessão: 18h (30 de abril de 2011)
Filme: O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford,EUA, 2007
Direção: Andrew Dominik
Elenco: Brad Pitt, Casey Affleck, Sam Rockwell, Jeremy Renner
Duração/ Gênero: 160 minutos, Faroeste
Local: Auditório da Casa Brasil de Santarém
End: Rod. Fernando Guilhon, 12 – Santarenzinho (próximo a primeira rotatória e do posto São João)
Neste último sábado, dia 26, o cineclube 1ª Estação agitou a comunidade em geral contando com a participação dos alunos da Casa Brasil, nas suas duas sessões e o destaque maior, depois da exibição dos belos filmes, foram sem dúvida, as rodas de conversas que aconteceram após o final de cada um deles. Na primeira sessão, das 16h, quando o filme “Putz! A coisa tá feia” terminou, a turminha, na maioria adolescentes e crianças, fizeram a tradicional roda e os mais espevitados, iniciaram a conversa com muito entusiasmo falando o que achou mais interessante sobre essa animação. “Amizade e laços familiares foram os sentimentos mais fortes que este filme quis passar para as pessoas, e que as aparências podem enganar”, disse Regina Soares, uma mãe que trouxe sua filha pela primeira vez neste cineclube.
Já na segunda sessão, das 19h, com um público mais adulto, a apaixonante obra “Cinema Paradiso”, encantou o mais duro coração da platéia, com sua história de amor pelo cinema. E na roda de conversa, o que mais se falou, foi como esse filme, na sua simplicidade, conseguiu retratar a própria história do cinema, no olhar autobiográfico de um cineasta. De acordo com o cineclubista italiano Gilberto Grosso que viveu essa época na Itália, “ O filme mostra também, como plano de fundo, acontecimentos sócio-políticos que a 2ª Guerra Mundial deixou na gente, a espera da mulher pelo marido morto e o comunismo”. Para Gilberto, “Giuseppe Tornatore em seu filme quer mostrar o desenvolvimento de uma criança que tem o desejo de aprender a viver no mundo”. Sob uma outra visão, para Manoel Gomes lembrou que quando existia cinema em Santarém, ele ia trocar seus gibis por ingressos, pois tinha o prazer de assistir um bom filme, e quando ele assistiu o Cinema Paradiso lembrou do seu tempo de moleque e muitas coisas que vivenciou em sua vida.
Para Jader Gama, Totó, personagem principal, quando sai de sua cidadezinha em busca de aprendizado acaba “matando” sua família, pois ele precisa fazer isso para ir em frente, nesse exato momento começa um ponto de partida na vida dele. “Esse filme consegue captar isso através da sua bela fotografia e trilha sonora”, ressalta. Segundo a portuguesa Sofia Castanheira, acompanhada pelo seu marido, os quais participaram pela primeira vez deste cine, disse que “o cenário do filme, lembra muito de minha infância numa pequena cidade de Portugal e de que como era mágico ir ao cinema e agora, com a utilização de aparelhos DVD tornam as pessoas mais distantes uma da outra e as vezes até mesmo egoístas”. Para ela o cinema é cultura! Cultura de assistir filmes coletivamente, com cheiro da pipoca, sorrindo e se emocionando”.
Seguindo o lema do filme Cinema Paradiso, lembrando e resgatando os belos clássicos do cinema, que nos envolve de forma verdadeira e profunda, assim é o nosso Cineclube 1ª Estação que se despede até as próximas sessões, no dia 30 de Abril. Imperdível!
Neste último sábado de março, precisamente no dia 26, é dia de ação e muita emoção no Cineclube 1ª Estação que retorna à Casa Brasil de Santarém, com mais duas sessões pra lá de especiais, trazendo consigo, as tradicionais rodas de conversa ao final de cada exibição. Trata-se de dois filmes cativantes que abordam expressivamente o tema amizade, cada um no seu gênero específico. O primeiro, uma animação dinamarquesa, moderna e engraçada que se inspira no conto clássico “Patinho Feio”, de Hans Christian Andersen: “Putz! A coisa tá feia” (2006), do diretor Michael Hegner. Esta história fala de uma amizade muito estranha entre um pato e um rato, a qual este passa a ser seu pai e ensina o pseudo filho, lições de como enfrentar a vida no mundo dos bichos, uma divertida alusão de como os pais devem lidar com a fase adolescente de seus filhos.
Na segunda sessão, uma linda obra cinematográfica, o filme italiano “Cinema Paradiso”(1988), do diretor Giuseppe Tornatore. Com um ambiente único e uma boa direção de arte, mostra um tempo em que o cinema era um espetáculo e público ingênuo. A emoção causada pelos filmes era novidade, ao qual os sentimentos expressivos dos personagens, se deixava levar por tudo aquilo que o cinema então provocasse. A essência maior deste filme é que a vida somente tem um sentido se tivermos alguma paixão e amizade para compartilhá-la, assim era o amor e respeito que Toto, personagem principal, tinha pelo seu velho amigo, Alfredo e por Paradiso. Uma apaixonante história de amizade unida pelo cinema, trazendo para nós, amantes da 7ª arte, um pouco do Toto em nossos interiores. Então vamos lá, garanta seu ingresso antecipadamente, na sede da Unidade. A entrada é livre e limitada!!!
Confiraa programação de março do Cineclube 1ªEstação:
Artigo extraído originalmente do site AmazôniaJornal – Edição de 13/03/2011
O filme do diretor japonês “céu e inferno” será exibido sexta-feira (18) no cine Puraqué, às 18h30
A trama policial, inspirada no romance do americano Edward Mcbain, gira em torno de um sequestro. O magnata Sr. Gondo (interpretado pelo magistral Toshiro Mifune) é envolvido num caso brutal de extorsão e precisa sair de um labirinto moral entre seus interesses financeiros e sua humanidade. A ação, na primeira metade do filme, se estrutura toda na casa de Gondo, numa bela mansão sobre a favela. O contraste extremo na segunda parte do filme é desenvolvido através do thriller na busca pelo sequestrador. Mostrando ostensivamente o “passo a passo” dos policiais, o diretor constrói um novo labirinto, deta vez no “inferno” de Yokohama, periferia selvagem de Tóquio.
A estrutura narrativa é de uma estranha simetria e se propõe de cara a ser um prolongamento conceitual do conflito. “Céu e inferno” retrata espaços em choque: a mansão e a favela, a moral e o egoísmo, o bem e o mal; entretanto, fora da típica chave maniqueísta. Na situação limite em que os personagens são lançados, não há espaço para o “céu”. Todos estão condenados. Não que o filme seja imune à simplificação melodramática. Na representação, apesar dos dilemas, Gondo é o herói, o chofer é a inocência desprotegida e o sequestrador Takeuchi é o vilão. Contudo, o drama é palco para uma aventura expressionista. O filme, mais do que bem versus mal, é feito de luz X sombra.
Serviço
O Cine Puraqué (rua Vitória Régia de canto com av. Paulista, em Santarém, oeste do Pará), exibe sexta-feira (18), às 18h30, o filme “Céu e inferno”, direção do japonês Akira Kurosawa. Entrada grátis.
Obra é de 1963 e retrata disparidades entre opulência e miséria
O expressionismo de “Céu e inferno” está impresso tanto na composição cênica quanto na plasticidade fotográfica. O espaço de Gondo é hiper-iluminado, amplo, solar. Na primeira parte, o filme é dominado por longuíssimos planos-sequência que valorizam os jogos de “encobrir e revelar” da mise-en-scène (arte da disposição expressiva de objetos e personagens no enquadramento, e seus eventuais movimentos). Com a chegada do sequestro e a guinada policial da trama (no 17° minuto do filme), este espaço é violentado, mergulhado na claustrofobia. As cortinas cerradas representam o universo miserável do sequestrador. Além do dinheiro,Takeuchi exige de Gondo que experimente o mundo a partir do ângulo baixo a que foi confinado. Neste momento, o filme se submete a um mergulho em espiral na realidade viciada do vilão, sob intermédio dos policiais. O filme muda drasticamente de ritmo com os planos curtos e a montagem ágil. A fotografia se adensa e escurece chegando ao limite na cena de perseguição no beco dos viciados.
Esta simplificação, entretanto, não dá conta das complexas camadas dramáticas que Kurosawa constrói. Apesar de viver no “céu”, Gondo é emparedado pelas maquinações de sua empresa. O angustiado Takeuchi, apesar da vilania histérica, é, na verdade, uma vítima. Tais condições vão aproximando os personagens até a última cena, na qual a confrontação enfim ocorre e Gondo encara seu “inimigo” numa cabine de visitação da penitenciária. Os reflexos no vidro (tema recorrente no filme) aproximam os rostos dos personagens até a absoluta fusão. Dissolvendo as identidades, Kurosawa encontra o Cinema Moderno: não há o menor espaço para a simplificação bem X mal do melodrama clássico. Os personagens humanizam-se, assumem sua ambiguidade e, ricos ou pobres, descobrem-se vitimados pela mesma realidade cruel e absurda.
“Céu e inferno” é, evidentemente, mais do que tudo isso. É uma obra-prima do “cinema de gênero”, e revela um Kurosawa coeso e pleno em seu domínio expressivo. Os cinéfilos de Santarém têm mais que a obrigação de ir a essa sessão. É um filme que precisa sempre ser (re)descoberto.
Nos dias 11, 12 e 13 de fevereiro, aconteceu no auditório da Casa Brasil de Santarém, a 4ª e última temporada do Curto em Circuito, com a oficina de direção, onde tivemos a honra de ter como facilitador o diretor Fernando Segtowick, diretor do curta Paraense Matinta, premiado no edital de curta-metragem do Ministério da Cultura no ano de 2009. Seu trabalho já foi exibido em vários estados brasileiros e também no exterior.
Agora vamos conhecer um pouco mais sobre Fernando Segtowick.
CBS– Quem é Fernando?
Fernando– Sou Paraense, amo a minha terra, sou um cara apaixonado por cinema, onde através dessa ferramenta procuro mostrar as riquezas do meu estado, os pontos positivos e negativos da minha região e os filmes sobre Belém. Sou formado em jornalismo pela Universidade Federal do Pará, estudei na New York Film Academy nos Estados Unidos em curso específico de cinema. Desde de criança gosto de cinema e participei de vários cineclubismo. Iniciei o meu trabalho hà 10 anos atrás, o meu primeiro curta foi “Dias” produzido no ano de 2000.
CBS– Como é ser um Cineasta Paraense?
Fernando– Ser cineasta não é uma tarefa muito fácil, como em outros trabalhos, sempre temos que está nos atualizando e se especializando. As vezes eu acho que sou doido, pois é uma profissão muito difícil e custa muito caro, tem que haver muita força de vontade. Quando pessoas dizem pra mim que é impossível, que não vai dá certo, é aí que eu tenho mais ousadia, coragem e força pra continuar o meu trabalho…
CBS- Quantas produções você já fez?
Fernando– Já dirigi vários comerciais, vídeos institucionais e documentários, já produzi cinco curtas, no qual o meu primeiro foi “Dias”, e o mais recente “Matinta”. Gosto de todos os meus trabalhos e cada um tem um significado na minha vida, mas com certeza Matinta foi até agora o meu melhor filme, as vezes me pergunto se o próximo filme que eu produzir será melhor que o atual, mas sei que cada trabalho é melhor que o outro, pois as experiências que você tem em cada um deles aumenta.
CBS- Fale um pouco sobre a essência do filme Matinta.
Fernando– Matinta é um filme onde retrata a versão da lenda amazônica, um filme de suspense com uma pitada de romance.
CBS- O que você achou da oficina na Casa Brasil?
Fernando- Eu gostei muito da oficina, a articulação e a relação com a mídia digital e as pessoas, que fizeram parte da oficina foi muito boa, o primeiro dia pra mim foi maravilhoso, pois fizemos uma atividade que foi muito legal, todos participaram houve um bom entrosamento da turma, e eu tenho certeza que eles gostaram.
CBS– Na sua opinião você acha que temos condição de produzir um filme?
Fernando– Sim, produzir um filme é muito mais que equipamentos, é preparação, produção e muito empenho, cada dia vivendo em um processo de melhorias, e se aperfeiçoando no que faz.
CBS- Sobre o Curta em Circuito em Santarém?
Fernando- É o fechamento de um ciclo, quero vim mais vezes em Santarém e poder ministrar essas e outras oficinas para várias pessoas de lugares diferentes, com a possibilidade de repassar todo o meu conhecimento sobre a direção de roteiro e cinema paraense e de outros lugares.
CBS- Importância do cineclubismo num espaço como a Casa Brasil?
Fernando– Assistir um bom filme e poder debatê-lo, é uma iniciativa muito boa, pois mostra a realidade de um povo, levando sua cultura e história para o mundo todo.
CBS– Quais serão as suas próximas atividades cinematográfica?
Fernando– Estou finalizando um filme de manejo florestal, vou está divulgando o filme Matinta em outros lugares, e em breve estarei na direção uma longa.
CBS- Quando será sua volta?
Fernando– Quando me chamarem de novo eu volto, fico a espera de um convite. Agora quero vim pra Santarém, pra passear na linda praia de Alter do chão com a minha família, no momento tenho vindo mais pelo trabalho, e não temos tanto tempo para visitarmos lugares como Alter, que na minha opinião é a praia mais linda do mundo.
CBS- Sua palavra de incentivo.
Fernando- Sempre falo que ninguém começa fazendo um filme grande, eu fiz várias oficinas me especializei de várias maneiras, sempre começamos do pouco, o incentivo é “Ter força de vontade e fazer”.
“Quem é daqui do mato, tem que ter muito cuidado com o encantando, quem quer ter paz na vida não se mete com Matinta. Mesmo na morte, a bicha é traiçoeira, se responder o chamado dela, não tem reza que dê jeito, tá com fardo de virar Matinta.”
Com dois finais de semana seguidos de oficinas do Curta em Circuito cineclubismo, o auditório da Casa Brasil de Santarém, no sábado, dia 12 de fevereiro, foi mais uma vez palco de ação do Cineclube 1ª Estação. Dessa vez, a cena especial foi marcada como a primeira sessão com direito a presença de um diretor cinematográfico. Trata-se do cineasta paraense, Fernando Segtowick, que veio a Santarém, pelo programa, facilitar a oficina de Direção Geral, aproveitando o momento para divulgar e exibir, no nosso cineclube, o seu mais recente curta chamado “Matinta”, contando com a participação em peso da comunidade, a qual teve a oportunidade de conversar e conhecer de perto um trabalho cinematográfico de um profissional apaixonado pela 7ª arte.
O filme Matinta (2010) é um curta-metragem produzida no Pará, vencedora de dois prêmios do Festival de Gramado, em Brasília no ano passado, como Melhor atriz, Dira Paes e Melhor Som. O curta narra a história de uma comunidade assombrada por acontecimentos misteriosos, desde que a mulher de Felício (Adriano Barroso) foi ferida na mata inexplicavelmente, e a partir daí, fica muito doente. Com a ajuda da curandeira misteriosa da vila, descobrem que essa doença não passa de uma feitiçaria feita pela matinta (Dira Paes), um mito amazônico popular, a qual está vivendo junto com as pessoas naquele lugar, tudo porque alguém de lá, por coincidência ou não disse “eu quero”. Com muito suspense e surpresas, depois desse curta muita gente ficou com receio de dizer esta afirmação.
Sob aplausos no final do filme, Segtowick participou junto com os espectadores presentes, de uma roda de conversa que contagiou os participantes que tinha muita curiosidade de saber sobre a técnica de dirigir, atuação dos atores e a primeira experiência com cinema das pessoas da comunidade onde foi realizada o curta. Teve até uma crítica descontraída, do comunitário Manoel Santos, 50 anos, dizendo que sentiu falta do tabaco da Matinta, e o cineasta, por sua vez, respondeu dizendo que a ideia do filme era trabalhar a lenda amazônica com uma outra visão sem perder a essência do conto popular, contada e vivida pelo avô. Já o senhor Tadeu disse que em um momento do filme realmente se assustou, ressaltando que “o cinema tem essa função mesmo, de transportar as pessoas para a tela mágica. Este filme traduziu isso fortemente.”
Em março, cineclube 1ª Estação volta com mais emoções. Até a próxima!
O último módulo do projeto audiovisual Curta em Circuito em Santarém, com a oficina de Direção Geral, facilitada pelo cineasta paraense Fernando Segtowick, fecha sua primeira etapa com chave de ouro e com a promessa de uma próxima temporada dando continuidade nas suas atividades voltadas para o cinema. Esta oficina aconteceu no último final de semana, no auditório da Casa Brasil, contando com a participação de representantes da área do teatro, jornalismo e da cultura digital santarena e de Belterra.
O diretor e roteirista Fernando Segtowick, entre dinâmicas, cineclubismo, teoria e muitas práticas de direção, deu um show de profissionalismo, compartilhando seus conhecimentos e sua experiência sólida de 10 anos com o audiovisual. As aulas práticas foram realmente as atividades que mais instigaram os participantes, de como produzir e dirigir um filme. Sempre em equipes, as pessoas presentes sentiram o gosto de como atuar como diretor e de quebra, interpretar um personagem com arco dramático. Essas mini produções dos alunos serão logo editadas e disponibilizadas na rede, no site do Curta em Circuito e neste blogão da Casa.
A história mundial do cinema, foi contada nesta oficina, desde seu surgimento como atração evoluindo para a narrativa do conteúdo, com montagem, planos, movimentos e posições da câmera, feitura dos filmes com gêneros e trilha sonora até o reconhecimento da figura do diretor, a partir da década 60, como de fato o autor do filme. Durante o encontro, foram analisadas coletivamente as produções cinematográficas principais de Fernando: “Dias” (2000), “Jovens Tefé- AM” (2008) e “Matinta”(2009), seu mais recente curta metragem, vencedor de dois prêmios no Festival de Cinema, em Brasília. No domingo pela manhã, até um ensaio de filme colaborativo foi produzido na praia do Maracanã, uma praia urbana da cidade, envolvendo não somente a equipe como os banhistas e vendedores que estavam no local.
Enfim, o que se leva na prática dessa oficina, é que para ser um bom diretor, uma boa ideia, roteiro e criatividade, são essenciais para realizar uma produção, mas um bom hábito de sempre apreciar vários tipos de filmes, é pura inspiração de criação, afinal de contas, cinema tem a propriedade de produção. Segundo o próprio Fernando Segtowick, “o papel do diretor, além de ter muito jogo de cintura de comandar uma equipe, ter conhecimento da feitura de um filme, é preciso ser claro naquilo que pretende mostrar o público, e vale a dica, pesquisa de conteúdo, não se limita apenas na internet, mas sim com pessoas, o verdadeiro olhar da realidade”, ressalta.
O filme a Lista de Schindler de 1993 retrata um caso real e histórico do período da segunda guerra mundial. Segundo críticos e algumas comunidades cineclubistas, o melhor filme da década de 90, sendo bastante elogiado e vencedor de vários oscars. O diretor do filme, Steven Spielberg, soube colocar neste filme, pouco presentes em outros filmes seus, um caráter crítico, político e formal no sentido de abordagem do tema com muita seriedade e inteligência.
Hoje à noite, às 19h, a Casa Puraqué receberá os espectadores da comunidade em geral, a prestigiarem mais uma bela arte cinematográfica na sua maloca, para depois dialogarem sobre o conteúdo dessa história e a linguagem própria desse filme. Participe e torne-se mais um amigo ou amiga do cinema livre!
Casa Puraqué:
Bairro do Amparo (próximo a fábrica de asfalto)
Casa de esquina entre a travessa Paulista com Rua Vitória Régia.
Entrada gratuita!
Para maiores informações, acesse este link do cinepuraqué:
Neste último domingo, dia 23 de janeiro, o Cineclube Amparo apresentou mais uma sessão cineclubista. Dessa vez, com um filme musical “La Bamba”, a qual teve a presença de quinze pessoas entre crianças, adolescentes e adultos que se emocionaram com o drama de Ritchie Valens, a história de um cantor de 17 anos que teve uma carreira musical meteórica e morreu precocemente em um desastre de avião. Logo após os créditos finais subirem na tela mágica, houve uma roda de conversa, onde foi abordados várias emoções como amor fraterno, atritos familiares e música.
Um dos comentários mais forte que a comunidade observou foi como podemos ser com os nossos irmãos: companheiros, amigos e solidários. É um desafio muito grande para nós como seres humanos, pois muitas vezes somos individualistas e não queremos ouvir as pessoas. Então é isso, o Cineclube Amparo é um cineclube temático que discute questões do cotidiano da realidade do bairro, através da linguagem cinematográfica e assim, as pessoas podem dialogar mais sobre assuntos que nem sempre são conversados e aproveita esta boa oportunidade para aproximar a comunidade.
E já temos uma data prévia para o próximo cineclube. Será no dia 13 de fevereiro de 2011, às 19h, no barração da comunidade católica do Amparo, na rua Ituqui, sem número, na Grande Área do Santarenzinho. Até lá!
Durante a 28ª Jornada Nacional dos Cineclubes, no Viver Hotel Fazenda (Recife/PE), os membros do Conselho de Representantes do Conselho Nacional de Cineclubes (CNC): Bruno Cabús e Tatiany Wolker – Espírito Santo, Arthur Leandro, Rosicleber Augusto Canuto e Adriane Gama – Pará, Paulo Teixeira e Bruno Emilio Moraes – Rio Grande do Sul, se reuniram para analisar e emitir parecer sobre o balancete financeiro e relatório de atividades da diretoria do CNC, do período a 2008 a 2010. Na ocasião, foi eleito para presidir esse trabalho, o representante do Pará, Arthur Leandro e como relatora Tatiany Wolker, do Espírito Santo. Em posse dos documentos fiscais apresentados ficou constatado nada que pudesse desabonar este balancete, dessa forma foi indicado à plenária da Assembleia Geral, a aprovação das contas do exercício.
Em seguida, foi analisado a atuação da Diretoria do CNC, levando em consideração que não foi apresentado o Relatório de Atividade do período e nem outros documentos como materiais de divulgação, clipagem, relatórios dos projetos e o registro patrimonial, tendo como sugestão deste Conselho, a adoção de outros instrumentos que garantam maior transparência do processo. Foi ainda sugerido pelo Conselho, a construção de um “portal de transparência” com acesso livre a todo o movimento cineclubista brasileiro, assim como a necessidade de um sistema de registro do patrimônio do CNC.
Neste sábado, dia 20 de novembro, o Cineclube 1ª Estação da Casa Brasil de Santarém estará fazendo mais uma edição de cinema em seu auditório com duas sessões. A primeira, às 16:00horas com o filme “Os Sem Floresta” dos diretores Tim Johnson e Karey Kirkpatrick, uma animação para todas as idades e na segunda sessão, o filme “Avatar”, vencedor de 9 Oscars, do diretor James Cameron, o mesmo diretor de Titanic,às 18h. Nesta edição, estaremos apresentando filmes para termos uma boa visão de como o ser humano está fazendo com o nosso planeta Terra, ou melhor, com a Mãe Natureza.
Neste próximo domingo, dia 10 de outubro acontecerá a primeira sessão de cineclube, no bairo do Amparo, em Santarém, com o filme “V de Vingaça”, do diretor James McTeigue. Este encontro cineclubismo, irá acontece no espaço da igreja católica Nossa Senhora do Amparo, cujo bairro existe várias manifestações culturais e foclóricas, tendo mais de 8.000 pessoas morando nesta comunidade.
Sob o incentivo maior da equipe do Cineclube 1ª Estação da Casa Brasil de Santarém e do Coordenador do Estúdio Multimídia da Unidade, Carlos Edielson Rodrigues, é criado o Cineclube Amparo, por entender que para esta comunidade se unir cada vez mais com conhecimento, viu no movimento de cineclube, um norte de manifestação cultural de fortalecer uma sociedade mais justa e colaborativa e dessa forma, todos possam ter esse mesmo objetivo, através do diálogo e de debates.
Através da prática do cineclube, jovens, adultos e crianças, conhece novos conceitos de uma sociedade digital que estamos vivendo, que devemos valorizar nossos direitos de cidadãos e exercer nossa cidadania. Que cada um temos de viver com a cabeça erguida, com a amor ao seu pais e a sua religião, respeitando a vida principalmente.
A Casa Brasil de Santarém, com o Cineclube 1º Estação, braço cultural do III Salão do Livro do Oeste do Pará, esteve apresentando sessões de cinema no começo dessa semana, com filmes curtas em animação produzidos pelas turmas de Vídeo Participativo da Casa Brasil e cedidos pelo Sesc, com um grande público da comunidade e alunos e alunas das turmas de Básico, da noite, desta Unidade. Neste período, aconteceu também intervenções de cinema com documentários regionais, premiados pelo Doc Amazônia, como “Chupa Chupa”, de Adriano Barroso e Roger Elarrat e “Eles mataram a irmã Dorothy”, do cineasta americano Daniel Junge, filmes estes cedidos pela cineasta Zienhe Castro, oficineira de criação de roteiro para documentários, no III Salão do Livro. No final dos filmes, foram feitos rodas de conversa, discutindo e abordando estas produções, bem como questões ligadas a nossa própria realidade na Amazônia. Demais!!
Depois das exibições de obras cinematográficas de sábado passado, com duas sessões cheias, no auditório da Casa Brasil de Santarém, o Cineclube 1º Estação faz uma única sessão especial com o filme de Roman Polanski, “A Morte e a Donzela”, em parceria com o FUNDAC e Coletivo Puraqué. Esta obra conta a história de Paulina, uma mulher que mora num país latino-americano recém democrático, a qual após 15 anos depois de ter sida seviciada e torturada pela polícia secreta, acha reconhecer num médico o seu torturador. Depois de tê-lo capturado e imobilizado, organiza um processo entregando ao seu perplexo marido advogado, a defesa do carrasco.
O roteiro sai de uma obra teatral do intelectual chileno Ariel Dorfman (perseguido pela ditadura de Pinochet), que ele mesmo escreveu para o filme de Roman Polanski. O filme é um Kammerspiel( concreto de câmara) ou seja, como os concertos de câmara, a ação acontece num só ambiente e com poucos personagens. O Brasil, ao contrário de Chile, Argentina e outros países, não fechou as contas com a ditadura: esse filme nos ensina que fazer justiça não é devolver aos carrascos os sofrimentos padecidos, para não igualar-se com os torturadores mas, a única vingança possível é, como faz Paulina, o Desprezo.
Após o término do filme, haverá uma roda de discussão sobre a Lei de Anistia dos Crimes Cometidos da Didatura Militar, que recentemente foi aprovada no Congresso Nacional. Nesta noite, teremos a participação do advogado Isaac Lisboa, bem como lideranças comunitárias, alunos e parceiros da Casa Brasil contribuindo com o debate popular. Participe dessa super dica cultural!
Programação do Cineclube 1º Estação:
Filme: “A morte e a donzela” – Roman Polanski
Dia: 29 de maio de 2010 (sábado)
Hora: 18:30h
Local: Auditório da Casa Brasil
O movimento cineclubismo está em alta na Grande Área do Santarenzinho e do Maracanã, onde cada vez mais, a comunidade participa e interage com a magia da arte e linguagem cinematográfica. Estamos falando do cineclube 1º Estação da Casa Brasil de Santarém que volta neste sábado, dia 22 de maio, com suas sessões super especiais, com mais dois filmes clássicos, dos cineastas Chaplin e Tarantino, os quais vão finalizar os debates e discussões das obras desses mestres, após cada exibição. Na primeira sessão, para o público em geral, vamos de “Tempos Modernos”, um filme do gênero comédia, de Charles Chaplin, no qual faz críticas sobre a revolução industrial, o tratamento à classe trabalhadora e a ambição capitalista dos donos das empreas, até o momento da substituição do homem pelas máquinas, trazendo toda a simplicidade da película em preto e branco, nos momento de transição do cinema mudo para o falado.
Na segunda sessão, para o público adulto, um filme de Frank Miller e Robert Rodriguez, no qual teve Quentin Tarantino, como diretor convidado, potencializando o sucesso de Sin city – Cidade do Pecado, apontado como um pioneiro do gênero a parte, oriunda dos quadrinhos. Este filme, mostra uma transposição espetacular dos quadrinhos para a tela, quatro histórias pequenas entrelaçadas, com narrativas em primeira pessoa, muita violência, anti-heróis, mulheres e vilões muito maus. Tudo neste filme é propositalmente exagerado, a fotografia faz toda a diferença, com altos contrastes em preto-e-branco com algumas cores marcantes e jogos de luz e sombra, enfim uma mistura perfeita de tirar o fôlego do início ao fim.
Então, não perca tempo, os ingressos-pipocas já estão se esgotando. Uma ótima dica cultural está a sua espera!
Horário das sessões do cineclube 1º Estação:
Dia: 22 de maio
1º sessão:
Filme: Tempos Modernos – Charles Chaplin
Hora: 16h
2º sessão:
Filme: Sin City – Frank Miller, Robert Rodrigues e Quentin Tarantino
Depois de uma temporada de conteúdo de roteiro, os alunos de Vídeo Participativo e Cinema Popular da Casa Brasil de Santarém, estão literalmente de cara na câmera. A partir desse mês, as aulas são de prática de filmagem, ou seja, captura e dinâmica de imagens, e não resta dúvida, que essa é a parte que todos estavam esperando ansiosos para chegar.
Pois este um momento essencial para todos os alunos e equipe, colocar em prática, os roteiros elaborados coletivamente. Os alunos estão com todo o gás para chegar na parte de edição de imagens com a utilização da ferramenta Cinelerra, um editor multimídia em Software livre. Aproveitando a época das oficinas de Meio Ambiente nesta Unidade, o assunto trabalhado nessas filmagens, falam dos problemas ambientais que a sociedade vem passando no seu dia a dia, e também vem nos dizer como podemos combater esses problemas. Os roteiros, portanto, vem como norteador para direcionar como devemos abordar cada tema.
A segunda turma do Estúdio Multimídia está cada dia mais se aperfeiçoando e tendo um novo olhar para o cinema e para vídeos. Essas produções audiovisuais serão apresentadas nos próximos cineclubes da Casa Brasil e na Formatura da 7º turma. Não percam essas sessões!
No último sábado, dia 24 de Abril de 2010, aconteceu no auditório da Casa Brasil de Santarém, duas sessões especiais do Cineclubismo 1º Estação. Trata-se dos geniais filmes: “Luzes da Cidade”, de Charles Chaplin e “Bastardos Inglourios”, de Quentin Tarantino. A primeira sessão contou com a participação de 70 pessoas, com um público geral entre 2 a 54 anos. Todos se divertiram bastante com a magia do filme, com direito a muitas gargalhadas. Após o final do filme, houve a roda de conversa, na qual muitas pessoas contaram a emoção de assistir pela primeira vez, um filme mudo em preto e branco, ao mesmo tempo, se encantando com a sutileza desta obra. Para o menino Jhonatan dos Santos, de 9 anos, disse que no início, achou estranhou aquela forma de filme, preto e branco, “eu queria até ir embora, mas depois da cena do homem deitado na estátua, comecei a rir e sentir que era melhor ficar para assistir até o final”.
O segundo filme, da sessão das 19h, foi mais para o público adulto e envolvido com o cineclube diretamente, contando com a participação de 32 pessoas, as quais assistiram o filme mais refinado do irreverente cineasta Quentin Tarantino e no final, discutiram sua forma multifacetada de brincar, misturando gêneros cinematográficos em suas obras, além de trazer uma nova roupagem para o cinema moderno. Tivemos como mediador neste cineclube, o italiano sr. Gilberto Grosso, do FUNDAC, no qual compartilhou com todos, sua experiência de vida (pois o mesmo, viveu esse momento de guerra na França e na Itália) e de cineclubista engrandecendo a roda de conversa. A proposta final deste encontro, foi que nos próximos cineclubes, tenha a continuidade de conhecer melhor outros trabalhos destes dois cineastas.
O ingresso-pipoca foi o coadjuvante deste evento, que atraiu a participação da turma do Curumim Digital, da Dona Zilba, do Melhor Idade Digital, dos colaboradores, do público da Grande Área (Santarenzinho, Maracanã, São José, Amparo, Novo Horizonte e São Cristovão), os quais aplaudiram os alunos de Vídeo Participativo pela suas primeiras produções de animação em Stop Motion.
O Cineclube 1º Estação tem a finalidade de incentivar a cultura da sétima arte na Grande Área do Santarenzinho e do Maracanã, através das rodas de conversa no final de cada exibição. Por isso, desde julho do ano passado, quando foi apresentado pela primeira vez para comunidade, gratuitamente, vem exibindo curtas, longas, documentários, enfim todos os tipos de produção cinematográfica local, nacional e mundial.
Até o próximo cineclubismo 1º Estação. Em breve, na Casa Brasil de Santarém.
Fontes de dados por Carlos Edielson – Coordenador do Estúdio Multimídia
As sessões de Cineclubismo Primeira Estação da Casa Brasil de Santarém está de volta. O auditório da Unidade, um espaço para 60 pessoas, vem com tudo, dessa vez com duas sessões especiais com filmes diferentes para dois públicos infantil e adulto, para todos os gostos que vão deixar as pessoas encantadas e surpreendidas, as quais irão gostar muito de conversar depois do filme. Na primeira sessão, vamos de “Luzes da Cidade”, um filme do rei da pantomina, Charles Chaplin, contando a história emocionante e engraçada de um homem pobre que se apaixona por uma florista. Uma obra clássica do cinema mudo, de gênero comédia romântica em preto e branco, que vai encantar o público geral, especialmente as crianças. O segundo filme trata-se de mais uma recente conquista do cineasta Quentin Tarantino, indicado ao oscar desse ano, no qual vai deixar o espectador eletrizado do início ao fim. A história se passa na I guerra mundial e conta uma outra versão pelo um grupo de soldados judeos, liderado pelo personagem de Brad Pitty.
O cineclubismo 1º estação da Casa Brasil de Santarém vem com a proposta de inovar o cinema na Grande Área do Santarenzinho e do Maracanã, e se juntar a um movimento cultural de cineclubistas em todo Brasil e do mundo, no sentido de resgatar a essência da linguagem cinematográfica, reunindo apreciadores da sétima arte para fins de estudos e debates após a exibição de filmes selecionados. A dinâmica, portanto se dá na seguinte maneira, após o término do filme, as pessoas não vão embora, ao contrário, ficam para uma boa conversa, buscando estimular nelas, o prazer de ver, sentir e observar sua forma técnica, como passagem de quadro, mise-en-scène, posição da câmera, e emocional de quem faz e quer repassar a sua verdadeira mensagem. Então sinta-se convidado e convidada a participar. A entrada é gratuita. Para ganhar seu ingresso-pipoca, venha se inscrever na Casa Brasil de Santarém até sábado pela manhã e falar com a equipe CBS. Um bom filme e uma boa discussão!
Dentro desse Cineclubismo, haverá uma mini-mostra dos curtas de animação de Stop Motion, produzidas pelas turmas de Vídeo Participativo do módulo do Estúdio Multimídia, realizada na Oficina audiovisual de Stop Motion, neste mês, por Bruno Tarin, consultor de Cultural Digital do MINC.
No dia 3 de março, aconteceu na Secretaria de Cultura, uma reunião de avaliação do II Salão do livro do Oeste do Pará, realizado em novembro de 2009, coordenada pela SECULT ( Secretaria de Estado de Cultura) e pela parceira Prefeitura Municipal de Santarém. Os pontos mais discutidos foram sobre: infra-estrutura, local, parceiros, oficinas, palestras, cinema, entre outros.
A Coordenadora da Casa Brasil de Santarém, Adriane Gama, esteve presente para falar como foi a experiência da Unidade ser mais uma vez, um dos braços culturais deste evento, com atividades de cineclubismo no auditório da Unidade e na praça, bem como a participação de moradores locais da Grande Área, em especial, das crianças. Estiveram também neste encontro, representantes de vários segmentos culturais, como instituições universitárias, escolas, Sesc, 5º URE, SEMDES e Casinha da leitura.
No final desta reunião, foi decidido marcar novas reuniões para iniciar os trabalhos para o 3° Salão do Livro em nosso município, que segundo a secretaria de cultura, Jarle Aguiar, tem como proposta de data, o dia 30 de maio a 5 de junho.
O projeto Inovacine, uma realização da Fapespa e APJCC (Associação Paraense de Jovens Críticos) está promovendo, nos dias 22 a 28 de fevereiro, a semana do cineclubismo nos espaços digitais do NAVEGAPARÁ em Santarém. Para agraciar o público da grande área do Santarenzinho e do Maracanã que gosta de cinema, convidamos a Comunidade para participar das sessões de cineclubes que irá acontecer na Casa Brasil e no Puraqué, nos dias 27 e 28 de fevereiro de 2010, às 19 h. Haverá apresentação de filmes clássicos e selecionados para todos os gostos. Então não perca tempo, adquira logo seu ingresso-pipoca grátis com a turma da Casa Brasil e Puraqué.
Confira a agenda cinematográfica:
INOVACINE – FAPESPA e AJCC
Apresentam:
Cineclubismo Comunitário
Filme – Documentário – Santa Marta – Eduardo Coutinho
Nos dias 18, 19 e 20 de fevereiro, no Pontão de Cultura Digital do Tapajós, o projeto INOVACINE realizou uma oficina de Cineclubismo, idealizado por Francisco Weyl, assessor de comunicação da PRODEPA do Governo Estadual e integrantes da Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema- APJCC, Matheus Moura e Miguel Haoni. A oficina tem por objetivo trazer ferramentas de discussão e práticas de Cineclubistas para Santarém.
Durante toda a oficina, foram abordados temas como: O surgimento do cinema no mundo desde os primórdios até os dias atuais, planos de captura de imagens, visão dos cineastas como transpor a naturalidade dos personagens para os telespectadores, a arte do Cinema, estudo cinematográfico dos grandes clássicos da 7º arte, valorização de cineastas em outro países. No final de cada jornada de aula, à noite, ocorria um cineclube na maloca do pontão, sendo na última, a exibição e discussão do filme sul-coreano: “Sede de sangue”.
Segundo Matheus Moura, a expectativa após esse curso “Que Santarém vá até Belém ou qualquer outro lugar que faz essa prática, compartilhe seus conhecimentos sobre cineclubismo”. Na sua concepção, cineclubismo consiste na formação de um clube de pessoas que discutem filmes de uma forma democrática sem fins lucrativos, que tenha uma visão critica e que as pessoas gostem do que vão fazer.
A segunda parte dessa oficina segue com uma semana de intervenção de cineclubismo com filmes selecionados em infocentros do NavegaPará, Pontos de Cultura, Puraqué e Casa Brasil presentes no curso. Para quem gosta de cinema e aprecia um bom filme, confira, participando desse movimento de cineclubismo mais próximo de sua casa, seguindo essa agenda cultural:
Programação Semanal de Cineclubismo:
22 de fevereiro: Ponto de Cultura do AMOBAM – Mapiri
Filmes: Malditos Mendigos – Vicente Fraz
Bregas SA – Wladimir Cunhae
23 de fevereiro: Infocentro da FANCOS – Prainha
Filme: Aurora – FW Murnaw
24 de fevereiro: Infocentro da Conquista (Pastoral do Menor)
Filme: Grande Ilusão – Jean Renoir
25 de fevereiro: Infocentro do STTR – Floresta
Filme: Pierrot Le Fow – Jean Luc Godard
26 de fevereiro: Infocentro da FUNDAC – Esperança
Filme: A moça com a valise – Valerio Zurlivi
27 de fevereiro:Casa Brasil- Santarenzinho
Filme: Santa Marta – Eduardo Inglorios
28 de fevereiro: Casa Puraqué- Maracanã
Filme: Bastardos Inglorios – Quentin Tarantino
Para maiores informações sobre o grupo de jovens críticos de cinema do Pará, veja o seu site, por este link:
Na tarde de cinco de Janeiro, a equipe de oficineiros de Santarém embarcou no Barco B/M Sousa Pereira II, rumo a vila de Curuai-Lago Grande. Sendo eles: Tarcísio Ferreira (Pontão de Cultura Digital do Tápajos), Cintia Araújo (Infocentro da Conquista), Abiene de Sousa (Casa Brasil/Projeto Puraqué), Marcelo Lobato (Projeto Puraqué), Edilson Freitas (NIE) e Adriana Nascimento (EJUMP-UFPA/Projeto Puraqué). A viagem foi tranquila, a equipe estava com muitas expectativas em relação as atividades que seriam realizadas naquela comunidade, bem como encontrar os comunitários que participariam das oficinas.
No dia seguinte, às 9h da manhã, na Escola Tiago Xisto de Aragão, deu-se a abertura das oficinas de Vídeo, Metareciclagem, Aúdio e Editoração gráfica. A princípio, foi feita uma dinâmica de apresentação da Teia, com o objetivo de demonstrar que todos estão interligados e conectados em uma rede de comunicação. Logo após, houve uma discussão sobre mídias de comunicação, Software Livre, as três maiores revoluções da história e apresentação de um vídeo sobre a história da informática.
A Casa Brasil de Santarém, no mês de janeiro está em plena imersão de oficinas, formação e de conhecimento. E por falar em oficinas, a tuma do Projeto Curta em Circuito retorna a Santarém, neste mês, trazendo na bagagem o II módulo denominado Fotografia em Vídeo, com o renovado fotógrafo João Wainer e mais Cineclubismo. A turma que participou do primeiro módulo, está ansiosa e pronta para mais um novo conhecimento e troca de experiências. Então não perca tempo, ainda dá tempo para se inscrever nesta Unidade. Vamos agora saber mais informação no próprio site do Curta em Circuito, linkando abaixo:
No sábado passado, encerrou a Oficina de Cinema na Casa Brasil, coordenada pela equipe do Curta em Circuito, com o 1º módulo “Argumento e Roteiro”, com 24h/a, facilitado pelo roteirista e diretor belenense, Roger Elarrat. As aulas presenciais foram interativas, estimulando a turma a soltar a criatividade e a escrita. Estavam participando, representantes dos infocentros do NavegaPará, equipe de Multimídia da Casa Brasil, alunos das escolas municipais, comunidade ribeirinha e do teatro santareno. A oficina terminou às 15 horas, pois com a tarde livre, a equipe de trabalho pode ainda conhecer a praia mais famosa da cidade – Alter-do-Chão.
Entre as atividades principais, os participantes aprenderam a fazer criação do roteiro, transições e estrutura de produção cinematográfica, bem como assistir exibições de vários vídeos, como o documentário, Chupa-chupa e curta de animação Visagem, do oficineiro Roger Elarrat, além do documentário Brega SA.
À noite, na praça do Santarenzinho, na frente da sede do Associação dos moradores, finalizamos com um especial Cineclube, com a mostra dos curtas em animação paraense, como: O Rapto do Peixe-Boi, O Menino Urubu, Revolta das Mangueiras, Adimimiriti e Visagem, com a participação da comunidade local. O próximo módulo vai acontecer em janeiro de 2010, com 20 horas: Fotografia em Vídeo.
O programa Curta em Circuito tem como objetivo estimular a produção audiovisual no Estado do Pará, a partir da democratização dos preceitos técnicos e criativos. Agradecimentos a Coordenadora do Programa Lívia Condurú e sua equipe Lígia e Bia, Gisele Vasconcelos e a turma da Casa Puraqué. Parabéns para quem participou e até janeiro.
O cinema paraense está em festa. E, a partir de hoje, Santarém é a grande anfitriã. Graças a uma parceria com o Festival Claro Curtas, surge a primeira edição do projeto Curta em Circuito, que está levando oficinas audiovisuais a Belém, Santarém, Marabá e Cachoeira do Arari. Em Santarém, os trabalhos começaram ontem, na Casa Brasil de Santarém, a partir das 8h.
Através de oficinas presenciais distribuídas em módulos e de material para download em seu site oficial (www.curtaemcircuito.com.br), o Curta em Circuito tem como principal objetivo estimular a produção audiovisual no Estado do Pará, a partir da democratização dos preceitos técnicos e criativos necessários para tanto. Continue lendo »
Nesta semana, a partir de hoje, dia 25 de novembro, a Casa Brasil de Santarém também é um dos braços culturais do II Salão do Livro da Região do Baixo Amazonas, que está acontecendo no Parque Municipal da cidade. Para agraciar o público principalmente infanto-juvenil dos bairros da grande área do Santarenzinho e do Maracanã, acontecerá todo o final da tarde dessa semana, o Cineclubismo – Exibição de curtas metragens super especiais, no auditório do espaço, com o tema “Fantasia”, fechando com chave de ouro, cinema na praça do Santarenzinho, no próximo sábado. Este espaço está contando com a participação dos programas mirins da Casa Brasil e do Esporte e Lazer, bem como os alunos das escolas públicas e particulares próxima a Unidade.
Então gente, não perca tempo, adquira o seu ingresso grátis com direito a um vale -pipoca, com a turma Casa Brasil, na sede da Unidade. Estreiando a semana, o primeiro filme exibido será Meu Tempo Menino, de Emano Loureiro, cineasta santareno.
Programação semanal:
Data: 25 de novembro (quarta-feira)
Filme: Meu Tempo Menino
26 de novembro (quinta-feira)
Filmes: Para chegar até a lua
Revolta das Mangueiras
Kirikou – Os animais selvagens
27 de novembro (sexta-feira)
Filmes: A onda – A festa da Pororoca
O Menino Urubu
Curtas Infantis: Maré Capoeira, Caçadores de Saci e Dona Cristina perdeu a memória
Local: Auditório da Casa Brasil
Horário: 18 às 20h
Data especial: 28 de novembro (sábado)
Local: Praça Olavo Bilac – Bairro do Santarenzinho
O segundo Cineclubismo Casa Brasil de 2009- Primeira Estação foi realizado no auditório do Projeto, no dia 14 de novembro em duas sessões: 16:00h e às 18:00h. Dessa vez, o filme escolhido para esse cine foi “O Galinho – Chicken Little, uma história divertida, de animação computadorizada, que fala do relacionamento entre pai e filho. Nas duas sessões, houve uma grande participação de crianças das comunidades mais próximas da Unidade, bem como a turma do Curumim Digital e do Coral Infantil da Casa brasil. Teve também a presença de alunos que participam do Telecentro e do Laboratório de Metareciclagem.
Depois do cinema, a roda de conversa na primeira sessão foi um pouco mais tímida. No começo, a criançada não queria falar muito, estavam com vergonha de se expressar, mas aos poucos a maioria deu o seu recado sobre o filme. Na segunda sessão, o bate-papo fluiu melhor, pois tinha mais a presença de pessoas adultas, alunos das turmas do curso de Informática Básica em Software Livre. Eles, inclusive, convidaram outras pessoas da comunidade para prestigiar as sessões de cinema.
E para quem curte um bom filme, vem aí, mais produções de cinema na Casa Brasil de Santarém. Trata-se da II sessão de Cineclubismo- Primeira Estação, que acontecerá no dia 14 de novembro, no auditório da Unidade. Haverá duas sessões especiais, à tarde, a partir das 15h. Então, agendem-se para este grande dia, mais informações a seguir neste blog da Casa Brasil.
Manhã de sol, dia 25 de outubro, o consultor do Ministério da Cultura-MINC, Afonso Luz conheceu o espaço do projeto Casa Brasil de Santarém. Ele veio a Santarém, participar da II Conferência Municipal de Cultura e aproveitou também o curto tempo para visitar instituições que atuam diretamente com Cultura Digital, como Casa Puraqué e Casa Brasil, localizados nos bairros do Maracanã e do Santarenzinho.
A coordenadora da Casa Brasil, Adriane Gama apresentou os módulos de Metareciclagem, Telecentro, Sala de leitura e Estúdio Multimídia. Estiveram presentes também o Coordenador Regional de Cultura Digital, Jader Gama, Coordenador do Telecentro Rogério Marques e os companheiros de Juruti Velho, José Bentes e Davi Assunção, os quais estão passando uma temporada de oficinas digitais na Casa Puraqué.
O consultor Afonso Luz comentando sobre as atividades da sala de leitura e o cineclubismo da Casa Brasil de Santarém, informou que no site do MINC, existe uma ação chamada Programadora Brasil, na qual, está contribuindo com os movimentos de cineclubismo, escolas, ongs, pontos de cultura e entre outros, com dvdteca que podem ser adquirida para exibição de filmes, promovendo o encontro das pessoas com o cinema. Confira o link dessa super ação para quem é ou não apaixonado pela sétima arte.
Tudo certo para a realização da 5º Formatura da Casa Brasil. É a batizada Turma de Maio 2009, alunos e alunas de Informática Básica e de Metareciclagem, que conquistam mais uma vitória, fortalecendo a Cultura Digital na região amazônica, especialmente na Grande Área do Santarenzinho e do Maracanã, em Santarém, Pará.
Durante o período de aula dessa Turma na Casa Brasil, aconteceram vários fatos importantes que marcaram uma nova mudança nesse espaço coletivo, como a entrada de novos integrantes da equipe de trabalho da Unidade, o Cineclubismo 2009, Praça Cultural da Cidadania, a segunda eleição do Conselho Gestor e a criação do blog coletivo da Casa Brasil. Além de contar com a parceria amiga sempre da Casa Puraqué e do Esporte e Lazer do pólo do Santarenzinho, e novíssimo parceiro Pontão de Cultura do Tapajós.
O mais importante de tudo, é que dessa Turma de Maio, estão se integrando na próxima temporada da Casa Brasil, uma turma de colaboradores intelectuais, ex- alunos e alunas, que irão contribuir através dos seus conhecimentos, nos cursos e oficinas dos módulos da Unidade. Um super abraço a cada um de vocês, e contem com a solidariedade da equipe Casa Brasil de Santarém.
CBS celebra sua 12ª Formatura Colaborativanovembro 15, 2012
Salve comunidade CBS!
Já é nesta sábado, 15 de dezembro que acontece a tão esperada 12ª Formatura dos alunos dos cursos digitais da Casa Brasil de Santarém.
Vamos comemorar juntos mais uma conquista pessoal e coletiva! Parabéns queridxs formandxs e continuem fortalecendo a cultura digital amazônica!! :)
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