Posts tagged Fundação Curro Velho

Lançamento da I Oficina de Rodada de Carimbó na Casa Puraqué


Neste próximo domingo, dia 10 de outubro, a partir das 17h, a Maloca da Casa Puraqué, no bairro do Amparo, na Grande Área do Santarenzinho e do Maracanã, recepcionará as pessoas com muito cheiro de patchouli para aquecer a mente e o corpo. Acontecerá neste local especial, a primeira Rodada de Carimbó, com oficinas, show cultural e muito som ao vivo. A ideia pincipal do Coletivo Puraqué é fortalecer esta música regional paraense na cidade de Santarém, mas de um outra foco, através da confeção dos instrumentos e da construção musical desse ritmo. Isso quer dizer, oficinas que vão desde o histórico do carimbó, ritmos de cada região amazônica, danças até confecionar um curimbó e criar composições desse ritmo.

Esta novidade cultural está acontecendo através das parcerias culturais fortes da Fundação Curro Velho, de Belém, do compositor Chico Malta e do músico Helder Gama, do Ponto de Cultura OCA, de Alter do Chão e do grupo de dança Bailados do Carimbó, do bairro da Conquista, coordenados pelo casal Nilton e Salete. Inicialmente, essas oficinas vão acontecer a cada quinze dias, nos três espaços de cultura digital: Puraqué, Casa Brasil de Santarém e Pontão de Cultura Digital do Tapajós.

Amanhã, durante o começo do dia, o grupo de coleta, viaja para a comunidade ribeirinha Maguari, em Belterra, em busca de matérias-primas da natureza, como pedaços de troncos de árvores, utilizados para a construção dos instrumentos musicais, como a flauta, o maracá e o *“curimbó”, tambor próprio que marca o ritmo. Então, prepare sua saia rodada e chapéu de palha e venha festejar a nossa cultura amazônica.

*Curimbó – Palavra indígena que dá origem ao nome desta dança paraense – Curi (Pau) e Mbó (Oco furado), significa pau que produz som.

     

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Visitas no espaço Casa brasil de Santarém


Como é bom receber visitas! Durante a semana passada e no início desta, a Unidade Casa Brasil de Santarém, vem recebendo várias pessoas ilustres. Os primeiros visitantes foram: o músico regional Chico Malta e o percussionista Helder Gama, ambos do Ponto de Cultura da OCA, Alter do Chão, que vieram conhecer os espaços de multimídia da Casa Brasil e do Coletivo Puraqué e firmar uma nova parceria musical com roda de carimbó e instrumentalização. O cantor Chico Malta, inclusive já gravou com a equipe Puraqué, em Alter do Chão (ver mais em puraque.org.br/estudiolivre), e agora, no dia 10 de outubro, vai participar da primeira Rodada de Carimbó, na maloca da Casa Puraqué, no bairro do Amparo.

A Diretora Maria da Luz, da Comunidade Boa Esperança, por sua vez, veio da região do Planalto, para conhecer as experiências de cultura digital realizadas na cidade e nas escolas municipais, pois sua intenção maior, é fortalecer o conhecimento tecnológico na sua escola, e de forma geral, na sua comunidade. Bastante entusiasmada, ela disse que já tem um espaço reformado na escola para justamente colocar computadores e por em prática os conhecimentos digitais. “Nossos jovens, crianças e adultos tem o mesmo direito de entrar nessa área tecnológica e o que depender de mim, vai dar tudo certo”, conclui.

Direto de Belém, o Superintendente da Fundação Curro Velho, Valmir Bispo esteve em Santarém para participar de um evento e aproveitou o momento para visitar a Casa Brasil de Santarém, para ver de perto a quantas andas os ensaios do Grupo de Teatro Amador Manatee, o qual vem tendo o apoio artístico e cultural da Fundação, para a realização do próximo espetáculo, chamado “A cidade das águas puras”.

Para fechar esse ciclo de visitas, na última segunda, a acadêmica da UFOPA, Fernanda da Silva, esteve nesta Unidade, para fazer uma pesquisa sobre os projetos que trabalham com Inclusão Digital na cidade, cujo trabalho faz parte da conclusão do seu Curso de Bacharelado em Sistema de Informação. A Coordenadora Adriane Gama apresentou os módulos da Unidade com suas respectivas atividades sócio-digitais realizadas neste espaço. Fernanda, achou muito interessante o trabalho e disse que é uma boa oportunidade oferecida para a sociedade que não tem tanto acesso a cultura digital. “Gostei muito da maneira como é coordenado este espaço, pois aqui aprende-se de tudo um pouco”, conclui a acadêmica.

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Bate-papo com Jean Negrão, da Fundação Curro Velho


Durante esta semana, estivemos com uma presença muito especial na Casa Brasil de Santarém. Trata-se do multi-artista da Fundação Curro Velho, de Belém, Jean Negrão, que veio a Santarém através da parceria cultural desta Fundação com a Unidade, contribuir com o novo espetáculo do Teatro Amador Manatee, formado por um grupo de crianças, jovens e adultos da Grande Área do Santarenzinho e do Maracanã. Para inaugurar este novo quadro de entrevista neste blogão, a equipe de comunicação e cultura da Casa Brasil, bateu um papo com Jean Negrão, que conta um pouco de sua trajetória cultural. Vamos prestigiar!

Minha vida

Jean Negrão – Eu venho de uma família artística, porém na minha adolescência não tínhamos muito acesso a arte. Minha mãe é uma das maiores figurinistas de Belém e eu também fui seguindo os passos dela, as minhas irmãs são bailarinas formadas. No ano de 2000, foi implantado na cidade de Belém pela Prefeitura, um projeto chamado Aldeia Criança, no qual me interessei e entrei no projeto. Logo após no ano de 2007, fui convidado por Cláudio Rêgo, gerente de artes plásticas e do Superintendente Valmir Bispo para participar da Fundação Curro Velho.

Em toda a minha vida sempre gostei de arte, mas o meu amor mesmo é o palco, me emociono cada vez que tenho a oportunidade de está dançando e interpretando. O meu grande fomento é o carnaval, sou carnavalesco figurinista. Para mim, Arte sem emoção não é arte! O meu trabalho é baseado na emoção das pessoas, o sentimentos que cada uma delas tem, sem regras, mas é claro que com todo preparo técnico e profissional.

Fundação Curro Velho e Casa Brasil

Jean Negrão – A Fundação Curro Velho quer alcançar projetos que tenham o seu perfil, assim com a Casa Brasil, projetos que trabalhem com a sociedade com pessoas de todas as idades, e que gostem de fazer a diferença. Essa parceria é de muita importância, pois na Fundação trabalhamos com a arte mas não temos tanto contato com a cultura digital, por outro lado a Casa Brasil de Santarém trabalha com cultura digital, mas não tem tanto acesso a arte em geral. No entanto, os dois tem algo em comum que é o trabalho social e a valorização de cada pessoa, por isso que parceria tem tudo pra dar certo, e eu sei que vai dar, estamos muito felizes.

Na sua opinião, qual é a maior dificuldade pra quem quer trabalhar com o teatro, e com a arte em si?

No Pará ainda existe muito o teatro amador, e a maior dificuldade é a profissionalização das pessoas, precisa ser ofertadas oficinas, cursos superior, pois é essa uma grande carência. Na arte em si, a maior dificuldade é ter paciência. Muitas pessoas querem que tudo aconteça no primeiro contato, ou então, só estão ali para realizar o sonho de outras pessoas e quando descobrem que tudo necessita de tempo e de perseverança, acabam desistindo. Mas na verdade tudo é uma questão de tempo, temos que sempre está nos aperfeiçoando e querendo aprender mais, pois assim como os softwares mudam, a arte também sofre mudanças. O amor pelo que fazemos é o principal diferencial. Vai e faz a diferença!

O que você espera do Teatro Manatee da Casa Brasil?

Jean Negrão – Eu estou muito feliz, pois vi o grande potencial que cada pessoa tem, eu sei que iremos arrasar. Eu espero um mega espetáculo, não de custo financeiro, mas de emoção e de realização, nossa peça teatral é voltada para a natureza e a sua preservação. Trabalharemos com o sentimento de amor pelos rios, pelos animais, vai ser uma peça cômica, muito engraçada, mas o nosso objetivo não é somente fazer as pessoas rirem mas que elas possam sentir a moral da história. Ao assistir esta apresentação, se pelo menos as pessoas se conscientizarem do mal que elas estão fazendo contra a natureza e querer de alguma maneira, mudar essa realidade, já saíremos muito felizes. Toda arte tem que ter um conceito, que os nossos conceitos e objetivos possam ser alcançados.

Repórter da equipe de Comunicação CBS: Eliane Canté

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Novos rumos artísticos do Teatro Amador Manatee


Por Rogério Marques

O grupo de Teatro Amador Manatee da Casa Brasil fará mais uma apresentação especial neste ano. Dessa vez, o Manatee participará do Festival de Teatro da ATAS, que acontecerá em novembro, na Casa de Cultura. Esta Unidade fez parceria com um artista santareno, o jovem Darlisson Duarte, que é ator há 10 anos, Coordenador do grupo de Teatro Arte Amazônica, do bairro da Conquista. Um grande companheiro puraqueano, desde a época do Clube do Puraquezinho, em 2006, no qual ele e a irmã Mariane Duarte, também atriz de teatro, colaboraram com a performance das peças teatrais infantis de um grupo de crianças de 7 a 12 anos, no bairro do Mapiri. Atualmente, Darlisson faz parte da diretoria da ATAS, como vice-coordenador.

Outra novidade do Teatro Manatee, é a parceria cultural com a Fundação Curro Velho, de Belém, sob a coordenação do Superintendente Valmir Bispo, que também está nos apoiando muito bem, nesse novo trabalho. Os ensaios começaram no dia 27 de agosto com a apresentação de Darlisson, que será nosso diretor teatral dessa nova apresentação, e das pessoas que integram o grupo Manatee. Nos ensaios, ele tem mostrado para o grupo, técnicas de concentração, expressão corporal, técnicas vocais, noções de espaço, entre outras. A Fundação Curro velho, por sua vez, trouxe de Belém, o arte-educador, Jean Negrão, figurinista e carnavalesco para nos apoiar, assim como ministrar algumas oficinas direcionadas. Ele foi apresentado ao grupo, no dia 13 de setembro em um de nossos ensaios teatrais com Darlisson.

Durante esta semana, Jean Negrão, Darlisson Duarte e a Coordenadora da Casa Brasil, Adriane Gama prepararam o pré-roteiro da peça nomeada inicialmente como “A Cidade das Águas Limpas”. Na quinta-feira passada, retornou para Belém, voltando daqui a dez dias, para continuar os trabalhos desse novo espetáculo que contará com as crianças do Curumim Digital, colaboradore, alunos da Casa Brasil de Santarém e Coletivo Puraqué.

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Seminário do PAC das Cidades Históricas do Estado do Pará


No dia 11 de Setembro, aconteceu um seminário sobre “Ações de preservação da memória, identidades e diversidade cultural no estado do Pará”. Esse diálogo aconteceu no Auditório da UEPA, das 10 às 12h. Foram muitas informações repassadas, contando com a participação de 75 representantes de entidades como Associações de Bairros, UFOPA, Casa Puraqué, NIE, Casa Brasil, ATAS, Secretaria Municipal de Cultura, entre outros.

Esse seminário foi promovido pela Secretaria Estadual de Cultura do Pará, e Fundação Curro Velho, com o objetivo de destacar as ações envolvidas no PAC das Cidades Históricas nos municípios de Aveiro, Belterra, Óbidos e Santarém. No Pará, do montante de recursos total a ser investido no valor de R$ 568 milhões, 81% serão procedentes do Governo Federal com participação do IPHAN em 34%, 14% de participação do Governo Estadual e 5% de participação dos municípios.

O programa prevê obras de reforma, adaptação e restauro em igrejas, praças e sítios históricos. Esse debate falou também da importância e participação direta das escolas quanto importância das produções de vários projetos que visam a preservação do patrimônio imaterial do nosso município.

Estiveram presentes neste evento para expor esse programa cultural, o Secretario Estadual de Cultura, Cincinato Marques, o Superintendente da Fundação, Valmir Bispo e a Diretora de Patrimônio Histórico da SECULT, Lélia Fernandes.

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Diversidade Amazônica no 7º Congresso Mundial do IDEA 2010


Com o lema principal – “Viva a Diversidade Viva – Abraçando as Artes de Transformação! A VII IDEA (Congresso Mundial de Drama, Teatro e Educação) aconteceu em Belém, nos dias 17 a 25 de julho, na Universidade Federal do Pará, reunindo vários representantes de organizações internacionais, redes mundiais, Ministérios da Educação e Cultura, ONGs, lideranças comunitárias, arteducadores, educadores das escolas e universidades de todo o mundo, com a finalidade de construir e debater paradigmas educacionais baseados na educação artística, na cooperação, saberes e técnicas de transformação, estimulando a diversidade cultural como uma garantia pela democracia viva e participativa.

A partir de diálogos e debates intensos desde a sua fundação em 1992, a IDEA agrega experiências, habilidades e sugestões de artistas de teatro, professores e jovens artistas considerando toda sua diversidade. Nesta edição em Belém do Pará, os amazônidas, anfitriões locais puderam demonstrar sua criatividade e diversidade cultural para o mundo inteiro. Os parceiros sociais entre muitos, como a Fundação Curro Velho, a Casa da Linguagem, SECULT e o Governo do Estado se mostraram atentos e dispostos a contribuir com sucesso deste congresso.

A Coordenadora da Casa Brasil de Santarém, Adriane Gama esteve presente no IDEA, participando de debates sobre arte-educação, escola e cidadania, no Centro de Convenção da UFPA, na apresentação artística do Curro Velho, com a peça teatral “Juni Amã”, uma fábula de uma semente em defesa das florestas e preservação das espécies, acompanhada pelo Superintendente Valmir Bispo, desta Fundação, o qual está muito disposto a celebrar uma parceria estadual com a Casa Brasil e Puraqué. E por fim, participou do Cortejo Cultural, cuja manifestação artística fechou o evento internacional IDEA no Pará. Segundo a Coordenadora da Unidade, depois de vivenciar esta folia cultural, a ideia agora, é trazer juntamente com o apoio do Curro Velho, esta experiência folclórica do Cortejo para Santarém, no Forum Social PanAmazônico, no final do ano.

Cortejo Cultural

No final deste evento, na manhã de domingo, dia 25 de julho, houve uma apresentação do cortejo cultural popular, reunindo os participantes do IDEA e grupos culturais locais, regionais e internacionais, caminhando ao redor de uma importante praça, em Belém do Pará. O percurso do cortejo teve um pouco mais de um quilômetro e saiu da Casa da Linguagem em direção ao anfiteatro aberto da Praça da República. Mais de 300 pessoas estiveram presentes, entre artistas que integram grupos folclóricos, atores, cantores, dançarinos, artesãos, artistas independentes e pessoas que passavam na hora do cortejo, atraídos pela cor, alegria e muita música. O grupo folclórico paraense Pavulagem foi um dos grupos musicais que comandaram e levaram o cortejo com cantigas de carimbós e de rodas.

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Debate e bolo marca última noite do 3º aniversário da Casa Brasil de Santarém


Por Adriane Gama

Depois de dois dias de atividades da I Ação de Arte Livre Digital, em comemoração aos 3 anos da Casa Brasil de Santarém, o último dia fechou com uma noite cultural muito alegre no auditório da sede, na qual primeiramente foram socializados as produções finais de cada oficina digital de conhecimentos livres, em software livre, valorizando o trabalho coletivo e criativo dos participantes de áudio, vídeo, gráfico, blog e metareciclagem, facilitados pelo Coletivo Puraqué, com apoio da equipe Casa Brasil.

Logo após as apresentações dos oficineiros e alunos com seus produtos digitais, como a criação de blogs pessoais, vinhetas, mostra de imagens, curtas e a primeira mimosa da Unidade, as pessoas presentes fizeram uma roda de conversa com depoimentos, comentários e debates sobre a importância desses três anos de trabalho de cultura digital na comunidade da grande área do santarenzinho e do Maracanã, contando com a participação das lideranças dos bairros da Amparo, Santarenzinho, Nova Vitória, Maracanã e Maracanã I.

O debate participativo contou também com a presença de Valmir Bispo, superintendente da Fundação do Curro Velho, em Belém do Pará, no qual contextualizou os trabalhos artísticos dessa Fundação e falou da relação intrínseca da cultura digital e ambiental com a comunidade em Santarém. A colaboradora do Puraqué e incentivadora digital, Bárbara Matos, que presentou essa festa com um bolo especial de aniversário, também pode contribuir com a roda de conversa, falando um pouco do histórico da construção dessa Unidade na nossa cidade.

Enquanto a comunidade estava no cyberxibé em conexão total na web, no final da noite cultural, colaboradores voluntários, na maioria adolescentes e jovens, conselheiros gestores, coletivo Puraqué, lideranças dos bairros, equipe e parceiros cantaram o tradicional “Parabéns pra você”, esperando que esse sucesso coletivo permaneça vivo por muito tempo neste espaço sócio-digital.

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CBS recebe visita do superintendente da Fundação Curro Velho


A Casa Brasil de Santarém, nesta segunda-feira, dia 26 de abril, recebeu pela manhã, a visita do superintendente da Fundação do Curro Velho, Valmir Bispo, que veio participar da IV Semana dos Povos Indígenas do Pará, no último final de semana, e aproveitou a estadia para conhecer este espaço e a Casa Puraqué.

O objetivo da visita de Valmir Bispo, foi conhecer as ações sócio-digitais que estes dois projetos realizam nos bairros periféricos da cidade e articular uma parceria entre as organizações sociais de Belém e de Santarém, com o sentindo de promover e fortalecer a cultura digital na região.

* Curro Velho é uma fundação pública, sediada em Belém e vinculada à Secretaria de Estado de Cultura do Pará, desde 2007; é autônoma na gestão educacional e prestação de serviços culturais; sua missão é garantir a inclusão social e cultural de crianças, prioritariamente, de 06 a 12 anos e jovens de 13 a 24 anos; através de cursos e oficinas gratuitas de iniciação para as artes.

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Puraqué realiza oficinas digitais na IV Semana dos Povos indígenas do Pará


Manifestação cultural, fortalecimento de políticas públicas e tecnologia foram os pontos principais da IV Semana dos Povos indígenas, criada pelo Governo do Estado do Pará, na qual uma das programações Aldeias, aconteceu no último final de semana, dias 24 e 25 de abril, na escola Indígena Borari, em Alter-do-Chão, na cidade de Santarém, que teve a participação dos povos: Borari, Arapium, Munduruku, Jarak, Arara, Tapajó, Tupaiu, Tupuia, Apiaka, Maitapu e Tupinambá. A Fundação Curro Velho, convidou a Casa Puraqué – Cultura Digital e Cidadania para facilitar as oficinas tecnológicas neste encontro.

OFICINAS DIGITAIS– Desde a primeira edição da Semana Estadual dos Povos Indígenas, acontece formações técnicas de linguagem audiovisual para estes povos. Neste ano, a equipe Puraqué foi convidada a mediar as oficinas de vídeo, gráfico, aúdio e metareciclagem, utilizando ferramentas tecnológicas em software livre, durante dois dias. Para o Coordenador da Casa Puraqué, Jader Gama, ressalta que as oficinas digitais serviram de motor de partida para que através das ferramentas de comunicação digital, os povos indígenas possam preservar melhor sua tradição cultural. “Nada melhor que os povos da floresta, mostrar para o planeta todo, por exemplo, os problemas ambientais que enfrentam diariamente na região Amazônica”, confirma o coordenador, dizendo que através do conhecimento digital, eles passam a produzir e divulgar suas próprias informações, valorizando sua identidade sem interferência externa.

Adriane Gama e Carlos Edielson, Coordenadores respectivamente da Unidade e do Estúdio Multimídia da Casa Brasil de Santarém, estiveram contribuindo com a equipe Puraqué, na documentação das oficinas deste evento.

PONTOS DE CULTURA INDÍGENA – Estão sendo implantados pontos de cultura nas aldeias Trocará (em Tucuruí) e Cateté (em Parauapebas). Cada ponto receberá um kit multimídia composto de computador com acesso à internet de banda larga e com placa de vídeo para edição, fitas, filmadora, além de outros equipamentos de áudio visual.

Para maiores informações sobre o IV SEPI clique nestes links abaixo:

http://www.currovelho.pa.gov.br/

http://www.pa.gov.br/noticia_interna.asp?id_ver=61970

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