Posts tagged Aquífero Alter do Chão

WaterLabs em Santarém


Por Adriane Gama

O Coletivo Puraqué e a Casa Brasil estarão recebendo a partir do dia 13 de abril, a visita de Victoria Sinclair (Project Manager Generate Project and director ArcSpace Manchester – www.arcspacemanchester.org.uk ). Vic articula uma rede de juventude composta por países de vários continentes. A proposta é estreitar o contato entre jovens de várias partes do mundo para debate sobre temas comuns como por exemplo a questão da água, além de promover o intercâmbio para que uns conheçam a realidade dos outros. Em Santarém vão participar dessas atividades os jovens que fazem parte da Casa Brasil ( www.casabrasilstm.wordpress.com ), Coletivo Puraqué e Alter do Chão. Entrarão nas pautas: o aquífero Alter do Chão, os grandes projetos enérgicos na Amazônia, como Belo Monte e a proposta de hidroelétricas no rio Tapajós, além de debate sobre a atuação das mineradoras na região.

Jovens de outros países participarão do debate virtual chamado Water Labs, algumas cidades já confirmaram presença: Manchester e Londres (Inglaterra), Samos (Grécia), Taganga (Colômbia), Pequim (China), Yogyakarta (Indonésia), Ubatuba, Alter do Chão e Santarém (Brasil).

O debate será feito através de vídeo-conferência e o horário de realização em Santarém será a partir das 12 horas, o local é o Auditório da Casa Brasil, várias rodas de conversa virtuais como essas serão realizadas e a intenção é que intercâmbios presenciais também sejam realizados a partir de 2012. Para Jader Gama, integrante do Coletivo Puraqué ( www.puraque.org.br ) e da Rede Metareciclagem (www.metareciclagem.org), a atividade é muito importante “o que estamos fazendo é potencializando o uso da rede cibernética, fazendo com que jovens de diversos lugares do mundo possam estar em contato direto, fazendo o debate sobre problemas que se deparam no dia a dia de suas comunidades e apontando soluções para que as pessoas no planeta possam viver com mais dignidade, e a questão da água é uma das pautas mais urgentes no nosso planeta, fico feliz que projetos e coletivos de cultura digital de Santarém estejam participando de debates desse nível, abraço e até lá”.

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No Dia Mundial das Águas, a hora da prática já começou


Por Adriane Gama

O planeta Terra deveria ser chamado planeta Água, pois visualizando a superfície terrestre, observamos uma imensidão em tom azul marinho natural, mas será realmente ainda essa cor a sua essência? Com tantos desastres ambientais cometidos pelo ser humano ao longo da sua existência, não temos tanta certeza assim. Vamos tomar por exemplo, os nossos últimos tempos, desde o início da revolução industrial até a digital, na era do conhecimento ou sociedade da informação, um curto período, que infelizmente por outro lado, vem acompanhado da obsolência programada, desperdício e consumismo excessivo, os quais trazem consequências danosas que deixam marcas de destruição e até mesmo exaustão total do meio ambiente, interferindo particularmente nas águas em suas diversas origens, habitats e vida dos seres aquáticos e terrestres.

O planeta está secando a cada dia que passa, por causa das mudanças climáticas e aquecimento global, e por conseguinte, ocorrem as desertificações, deixando a terra estéril e sem vida. O mais assustador é que a cada 8 segundos, uma criança morre por beber água suja, superando a morte por guerra ou Aids. Pela preocupação da escassez da água potável (água doce) e pela conservação dos oceanos (água salgada) no planeta, que no dia 22 de março de 1922, a ONU (Organização das Nações Unidas) criou o Dia Mundial da Água, destinado a discutir sobre os diversos temas relacionadas a este imprescindível bem natural não-renovável. Segundo a pesquisadora Maude Borlow, escritora do livro “Ouro Azul” e militante do movimento pela Justiça da Água diz que existem três crises da água no mundo: diminuição dos suprimentos de água doce, acesso desigual e controle corporativo da água, os quais estão veladamente causando uma batalha pelo controle desse recurso hídrico, tornando-se uma crescente fonte de conflito.

Praia de Alter do Chão - Santarém - PA

Devemos estar atentos a buscar informações no que se refere ao nosso planeta e ao bem estar coletivo, pois um povo sem conhecimento é um povo que se auto destrói, até porque isso é um assunto de segurança global. A água é universal e direito de todos os seres vivos, mas precisamos compreender a sua importância vital e que ainda pode-se reverter essa situação lastimável, se houver mudança de comportamento coletivamente. Em Santarém, apesar da cidade ser banhada pelo rio Tapajós, assim como vários locais, sofre com sérios problemas de falta de água e saneamento básico, porém neste mesmo lugar, depois de vários anos de pesquisas realizadas na vila de Alter do Chão, foi descoberto oficialmente um grande depósito subterrâneo de água potável, que abrange o Amazonas, Pará e Amapá. Trata-se do aquífero Alter do Chão, maior  reservatório planetário, tirando o atual lugar do Guarani, uma reserva estratégica para abastecer quase 100 vezes a população mundial.

A hora de praticar já começou e tá passando muito rápido, só depende de cada um de nós. Precisamos por em prática na nossa realidade, as boas ideias colaborativas. Afinal de contas, esta será talvez a última “gota água” do planeta Terra!

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Semana do Meio Ambiente em Santarém


Por Adriane Gama

No dia 5 de junho é comemorado mundialmente o Dia do Meio Ambiente. Em 2010, ano da Biodiversidade e possível descoberta do maior aquífero (Alter do Chão) do planeta na nossa região amazônica, todos os seres humanos devem estar atentos aos acontecimentos ambientais vividos recentemente. Tempos esses, de momentos não somente de reflexões, mas de ações e práticas, especialmente em se tratando da Amazônia, com alarmante impactos ambientais, como aquecimento global, desmatamento e queimadas ilegais, biopirataria, barragens, tipos de lixo que vai desde o doméstico até o tecnológico, extração de minérios, agronegócios, soja e muitos outros. Meio ambiente, não é assunto próprio para quem é ambientalista ou biólogo, é uma questão social que precisa se tratada com respeito e responsabilidade por todas as pessoas.

Em Santarém, a semana do Meio Ambiente, com o tema “Amazônia – Vidas Ameaçadas” é promovido pelo PREA (Pólo Regional de Educação Ambiental), onde várias entidades, organizações e grupos ambientais que atuam neste município, se juntam para propagar a sensibilização e conscientização das pessoas através do viés principal em comum, a educação ambiental nas suas diversas formas: palestras, maratona, circo, oficinas, blitz ambiental, atividades lúdicas e exposições.

Na Casa Brasil de Santarém, além das oficinas de conhecimentos livres de meio ambiente e o uso das ferramentas livres digitais, tem como prática ambiental, a Campanha do Copo Livre, uma iniciativa coletiva que diz NÃO ao desperdício dos copos descartáveis, reduzindo consideravelmente o uso de plásticos nesta Unidade, que vem acontecendo desde a 6º turma dos cursos digitais, no ano passado e que a cada dia, as pessoas torna essa ação, um hábito contínuo.

Sendo assim, vamos seguindo o exemplo tão nobre do beija-flor, com seu pequeno bico, levando gotas de boa vontade, e derramá-la nas florestas desconhecidas da nossa consciência para contribuir com um planeta saudável e recursos naturais: florestas, madeiras, minérios, água, animais e plantas preservados em equilíbrio. A falta de conhecimento é o pior inimigo do meio ambiente, e o conhecimento é a maior riqueza que um povo tem e guarda agora e para futuras gerações.

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Aquífero Alter do Chão é considerado o maior reservatório de água doce do Brasil


Por Adriane Gama

A Casa Puraqué recebeu, nesta última semana, a visita da jornalista Zilda Ferreira, do Rio de Janeiro, especialista ambiental, para fazer uma reportagem sobre a notícia que foi divulgada recentemente nas mídias nacionais e internacionais, sobre a descoberta do aquífero Alter do chão como o maior reservatório de água subterrânea do mundo, ou seja, um local onde tem água armazenada debaixo de terra arenosa, uma espécie de filtro natural, onde este tem condições, por exemplo, de abastecer os seres humanos por 400 anos, considerado o aquífero de maior formação e espessura de água. Esta reserva natural e potável, tem esse nome, devido ter sido descoberto primeiramente nesse local, onde abrange além do estado do Pará, Amazonas e Amapá.

O objetivo da repórter respalda na curiosidade de procurar saber se a população local tem alguma noção dessa descoberta. Em sua visita a Santarém e Alter do chão, percebeu que a maioria das pessoas que habitam na cidade e nesta vila, desconhece totalmente esse aquífero, sendo um líquido puro que é capaz de beneficiar todo essa população. Zilda disse também que “um povo protege e cuida de algo quando ele conhece, caso desconheça, é pouco provável que ele preserve, a considerar pelo nome “aquífero”, um denominação pouco conhecida popularmente. Por outro lado, como é importante estar inserido num ambiente de cultura digital, sendo um movimento que beneficia todas as áreas do saber e nos traz informações de outros lugares e locais, ainda mais, nós enquanto responsáveis, os quais devemos nos aprofundar sobre essa questão e fazer com que as faculdades reivindique uma equipe de pesquisadores, com conhecimento de como podemos aproveitar, preservando essa riqueza azul. É necessário investir na qualidade e, agilidade da informação é fundamental”, conclui.

A repórter ambientalista ainda fez algumas entrevistas com representantes de algumas entidades que serão posteriormente postadas em seu próprio blog, falando a respeito da matéria do aquífero amazônico. Ela enfatizou também que  espaços sociais como o Coletivo Puraqué e a Casa Brasil de Santarém, sendo a única do município, contribuem com a apropriação das ferramentas digitais e midiáticas coletivas e abordagem sobre questões ambientais com a comunidade, como oficinas de Conhecimentos Livres do Meio Ambiente, cujas ações promovem diretamente em massa, informação e conhecimento. Além disso, agradece muito a esses locais pelo apoio logístico, onde facilitou nas informações, podendo conecta-se na internet do NavegaPará e publicar na íntegra, suas postagens.

Para conhecer melhor o trabalho e experiência da jornalista ambiental Zilda Ferreira e mais informações sobre o aquífero Alter do Chão e o tema água em geral, clique neste link e contribua comentando sobre questões ligadas a esta, as quais nos afeta diretamente na nossa região, como a falta de água nos bairros.

Repórter: Alessandra Sousa

www.brasileducom.blogspot.com

Aquífero Alter do Chão é considerado o maior reservatório de água doce do planeta

A Casa Puraqué recebeu, nesta última semana, a visita da jornalista Zilda Ferreira, do Rio de Janeiro, especialista ambiental, para fazer uma reportagem sobre a notícia que foi divulgada recentemente nas mídias nacionais e internacionais, sobre a descoberta do aquífero Alter do chão como o maior reservatório de água subterrânea do mundo, ou seja, um local onde tem água armazenada debaixo de terra arenosa, uma espécie de filtro natural, onde este tem condições, por exemplo, de abastecer os seres humanos por 400 anos, considerado o aquífero de maior formação e espessura de água. Esta reserva natural e potável, tem esse nome, devido ter sido descoberto primeiramente nesse local, onde abrange além do estado do Pará, Amazonas e Amapá.

O objetivo da repórter respalda na curiosidade de procurar saber se a população local tem alguma noção dessa descoberta. Em sua visita a Santarém e Alter do chão, percebeu que a maioria das pessoas que habitam na cidade e nesta vila, desconhece totalmente esse aquífero, sendo um líquido puro que é capaz de beneficiar todo essa população. Zilda disse também que “um povo protege e cuida de algo quando ele conhece, caso desconheça, é pouco provável que ele preserve, a considerar pelo nome “aquífero”, um denominação pouco conhecida popularmente. Por outro lado, como é importante estar inserido num ambiente de cultura digital, sendo um movimento que beneficia todas as áreas do saber e nos traz informações de outros lugares e locais, ainda mais, nós enquanto responsáveis, os quais devemos nos aprofundar sobre essa questão e fazer com que as faculdades reivindique uma equipe de pesquisadores, com conhecimento de como podemos aproveitar, preservando essa riqueza azul. É necessário investir na qualidade e, agilidade da informação é fundamental”, conclui.

A repórter ambientalista ainda fez algumas entrevistas com representantes de algumas entidades que serão posteriormente postadas em seu próprio blog, falando a respeito da matéria do aquífero amazônico. Ela enfatizou também que espaços sociais como o Coletivo Puraqué e a Casa Brasil de Santarém, sendo a única do município, contribuem com a apropriação das ferramentas digitais e midiáticas coletivas e abordagem sobre questões ambientais com a comunidade, como oficinas de Conhecimentos Livres do Meio Ambiente, cujas ações promovem diretamente em massa, informação e conhecimento. Além disso, agradece muito a esses locais pelo apoio logístico, onde facilitou nas informações, podendo conecta-se na internet do NavegaPará e publicar na íntegra, suas postagens.

Para conhecer melhor o trabalho e experiência da jornalista ambiental Zilda Ferreira e mais informações sobre o aquífero Alter do Chão e o tema água em geral, clique neste link e contribua comentando sobre questões ligadas a esta, as quais nos afeta diretamente na nossa região, como a falta de água nos bairros.

Www.brasileducom.blogspot.com

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